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DATA: 13/06/2018 | FONTE: G1 MS Vazio sanitário da soja começa no dia 15 de junho em Mato Grosso do Sul O descumprimento das normas pode implicar em autuação da Iagro e multa de até mil Uferms, que com a cotação de junho em R$ 25,91, pode representar até R$ 25.910,00.
Foto: Divulgação / Ilustração gráfica Caribel News

O vazio sanitário da soja, período em que é proibido o cultivo da oleaginosa para reduzir a quantidade de esporos da ferrugem asiática diminuindo a possibilidade de incidência da doença, começa nesta sexta-feira, 15 de junho e vai até 15 de setembro, em Mato Grosso do Sul.

Nestes 90 dias os produtores não poderão cultivar o grão no estado e ainda deverão eliminar todas as plantas voluntárias, conhecidas como guaxas ou tigueras, nas propriedades, seja por meio de processos mecânicos ou químicos.

O descumprimento das normas do vazio sanitário da soja em Mato Grosso do Sul pode implicar em autuação da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e multa de até mil unidades fiscais estaduais de referência (Uferms), que com a cotação de junho em R$ 25,91, pode representar até R$ 25.910,00.

 

Ferrugem em MS

 

Mato Grosso do Sul encerrou a safra 2017/2018 de soja com o segundo maior número de casos de ferrugem asiática do país. Segundo o Consorcio Antiferrugem, a parceria público-privada que atua no combate a doença, o estado registrou na temporada 114 ocorrências. O número é superado apenas pelo do Rio Grande do Sul, que contabilizou 125. Em todo país foram 641.

Em relação a safra passada, 2016/2017, o número de casos em Mato Grosso do Sul cresceu 78,12%. Também foi a maior incidência das últimas nove temporadas. O último surto havia ocorrido na temporada 2009/2010, quando os agricultores sul-mato-grossenses contabilizaram 333 ocorrências da doença.

Nesta temporada foram registrados casos em 15 municípios do estado: Antonio João, Aral Moreira, Bonito, Caarapó, Campo Grande, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Dourados, Itaporã, Laguna Carapã, Maracaju, Naviraí, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia.

O maior número de registros ocorreu em Chapadão do Sul, com 65, seguido por Maracaju, com 11 e São Gabriel do Oeste, com 9 casos.





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