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DATA: 30/03/2018 | FONTE: R7 Ladrão devolve notebook com dados sobre doença rara de criança Família foi assaltada e fez apelo na internet para que devolvessem o HD do computador, onde armazenam todas as informações sobre doença da filha
Foto: Reprodução WEB / Ilustração gráfica Caribel News

Após ter a casa invadida e furtada na segunda-feira (26), em Sertãozinho, no interior paulista, a antropóloga Karis Bertuzo, mãe de uma menina com doença rara, fez um apelo nas redes sociais, destaca o jornal O Estado de S. Paulo.

Ela pediu para que os ladrões devolvessem pelo menos o HD externo de um notebook que havia sido levado, onde guardava informações sobre o tratamento da criança. Ela mal acreditou quando foi atendida.

No equipamento estavam exames recentes e todo o histórico do tratamento de Luiza, de 6 anos. A garota tem uma doença que afeta o desenvolvimento neurológico e motor.

Aos 3 anos, ela apresentou perda da fala, dificuldade de compreensão, desorganização da memória imediata e problemas de coordenação motora.

A família lançou campanha pelas redes sociais e conseguiu arrecadar R$ 160 mil para levar Luiza para um tratamento com células-tronco no México.

Todo o progresso obtido, gravado em vídeos e detalhado em relatórios minuciosos, estava no HD do notebook furtado. O material também pode ser útil para a identificação da doença, ainda desconhecida.

"Sem esse histórico ficava difícil acompanhar o desenvolvimento dela e fornecer dados para a comunidade científica encontrar o diagnóstico. Quando vimos que ele tinha sido levado, entramos em desespero", escreveram Karis e o marido, o bibliotecário Marcos Bertuzo, no texto divulgado na internet.

Luiza ainda sofre distúrbios de linguagem, mas já anda de bicicleta, patinete, dança e brinca. Dentro de casa, contam os pais, ela é autônoma.

Na publicação, os pais até se dispuseram a pagar pelo resgate do HD e dos cartões de memória.

— Ele pode nos ajudar a salvar a vida da Luiza.

Surpresa

Quando a campainha soou, Karis foi à porta da casa sem imaginar o que seria.

— Quando estávamos em campanha pela Luiza, era gente que chegava de dia e de noite, então pensei que fosse algum amigo ou parente. Quando vi a pessoa estendendo o notebook, falei: 'não acredito', e dei um abraço nela. Só entendi que podia ser o ladrão quando ele me disse: 'pega e entra'.

Segundo ela, Marcos correu para checar se nada havia sido apagado.

— Felizmente, estava tudo lá. Não foi mexido.

O casal, agora, nem se importa em recuperar a TV e a máquina fotográfica, além de outros objetos levados no crime.

— O que era essencial foi recuperado. Só temos de agradecer. 

 

Por Agência Estado





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