Quinta-Feira, 02 de Maio de 2024

DATA: 21/06/2017 | FONTE: campograndenews Sem necrotério, corpos ficam no corredor de hospital no sul de MS Problema acontece no Hospital Regional de Amambai, que promete construir espaço para deixar corpos até chegada da funerária
Hospital Regional de Amambai, onde corpos ficam no corredor, perto de pacientes (Foto: Vilson Nascimento/ A Gazeta News) / Ilustração gráfica Caribel News

Corpos ficam expostos nos corredores de um dos maiores hospitais da região sul de Mato Grosso do Sul. O problema ocorre no Hospital Regional de Amambai, cidade a 360 km de Campo Grande, perto da fronteira com o Paraguai.

Como a unidade não possui necrotério, os corpos de pessoas que morrem no hospital são deixados no corredor até a chegada da funerária. Ali ficam expostos e próximos de pacientes, funcionários e visitantes.

A cidade de 37,1 mil habitantes não possui IML (Instituto Médico Legal) e quando é preciso de um laudo de médico legista para descobrir a causa da morte ou em caso de crime os corpos são levados para Ponta Porã, a 123 km de distância.

Recentemente, conforme o site A Gazeta News, o corpo de um adolescente índio ficou pelo menos um dia no corredor do hospital, aguardando laudo do IML. Havia suspeita que o rapaz tinha morrido de overdose, mas o laudo apontou a morte como causa desconhecida.

Administrado por uma entidade, o hospital atende através de convênios e também pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) de Amambai e de outros municípios do Cone Sul.

Referência regional – O número de atendimentos, principalmente cirurgias eletivas, aumentou após a unidade se tornar referência em tratamento especializado a moradores de cidades do Conisul (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Região Sul de Mato Grosso do Sul).

Moradores da cidade afirmam que o hospital tem boa estrutura e elogiam o atendimento no local. Entretanto, criticam a presença de corpos expostos nos corredores.

Fundado em novembro de 1974, o hospital nunca teve um espaço adequado para deixar os corpos de pacientes que morrem no local. Até recentemente os corpos eram deixados no almoxarifado, em uma situação ainda mais preocupante, já que a sala era usada também para depósito de materiais utilizados no atendimento a pacientes.

Recentemente, os vereadores Ilzo Victor Arce (SD), que é enfermeiro no Hospital Regional, e Janete Córdoba (PSDB) cobraram na Câmara Municipal a construção de um necrotério no hospital.

 

A direção da unidade reconhece que o problema é antigo e promete tomar providências para a construção, nos próximos dias, de um espaço apropriado para deixar os corpos. A sala será construída em parceria com a prefeitura, que vai fornecer os materiais.





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