As primeiras medições do lado brasileiro para construção da ponte da Rota Bioceânica, entre Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul e a cidade de Carmelo Peralta, no Paraguai, começaram hoje. O consórcio PYBRA, formado pelas empresas Tecnoedil-Paulitec e Constructora Cidade está à frente das obras. 

O empreendimento terá uma extensão total de 1,3 mil metros, cruzando o Rio Paraguai e beneficiará diretamente 19 mil habitantes paraguaios, conforme o governo daquele país. No Brasil, a rota cortará os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, chegando até o Chile através do Paraguai e Argentina.

A etapa em medição neste momento é de responsabilidade do governo paraguaio e a parte brasileira do tratado é entregar, através do Ministério dos Transportes, as chamadas obras complementares de acesso à ponte internacional, que são a ligação de 11 Km entre a BR-267 e a ponte, além de melhoria da malha viária federal integrante ao eixo da Rota Bioceânica.

Informações do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) são de que até março deste ano, terá início a restauração da BR-267, de Murtinho a Caracol (MS-384), numa extensão de 101 km, incluindo implantação da terceira faixa em região serrana e acostamento. Obra já está licitada e terá custo de R$ 180 milhões.