Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

DATA: 17/02/2021 | FONTE: MidiaMax Nepsis: ex-PM considerado ‘patrão’ da máfia dos cigarreiros é condenado a 39 anos Outros 21 membros da organização também já foram condenados
Fabio Costa foi preso no Paraguai em outubro de 2020 (Divulgação)

No último sábado (13), Fabio Costa, o ‘Japonês’ ou ‘Pingo’, foi condenado a 39 anos e 9 meses de reclusão no âmbito da Operação Nepsis, que mirava a máfia dos cigarreiros atuante em . Outros 21 integrantes da organização criminosa foram condenados em janeiro e as penas somam 547 anos.

A sentença de Fabio foi assinada pelo juiz federal Ney Gustavo Paes de Andrade, de Ponta Porã. Fabio foi denunciado e condenado por organização criminosa, contrabando e corrupção ativa (cometida 5 vezes). A soma das penas totalizou 39 anos, 9 meses e 12 dias de reclusão, além de pena de multa de 515 dias-multa.

Conforme o magistrado, o regime inicial de cumprimento da pena é fechado e não preenchem requisitos de substituição da pena privativa de liberdade, nem mesmo direito de apelar em liberdade. Isso, porque, conforme o juiz, trata-se de um dos principais líderes do esquema de contrabando de cigarros, com integração de agentes públicos brasileiros e paraguaios.

Também segundo a sentença, a prisão em regime fechado é importante para garantia da ordem pública e para cessar as atividades do grupo criminoso. O réu ainda foi absolvido dos crimes de receptação culposa, falsificação de documento público e particular e falsidade ideológica.

Fabio deve cumprir uma das maiores penas entre os integrantes da máfia dos cigarreiros, ‘perdendo’ para Ângelo Guimarães Ballerini, condenado a 64 anos e 10 meses e Valdenir Pereira, condenado a 66 anos e 8 meses.

Operação Nepsis

A investigação teve início quando a corregedoria da  constatou que alguns dos seus policiais estavam envolvidos com o contrabando de cigarros. Foi solicitado apoio e a investigação da  para que fossem atingidos na ação também os demais integrantes da organização criminosa que não fazem parte da instituição.

 

Com o objetivo de desarticular organização criminosa de grande porte especializada no contrabando de cigarros e combater a corrupção policial que facilita o contrabando, a Polícia Federal deflagrou em 22 de setembro de 2018 a operação em cinco Estados: , São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Alagoas. Entre os presos, além dos líderes e dos “gerentes” da , encontram-se policiais da , da  e da Polícia Civil do Estado do .

Só em 2017, acredita-se que os envolvidos tenham sido responsáveis pelo encaminhamento de ao menos 1.200 (mil e duzentas) carretas carregadas com cigarros contrabandeados às regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Os valores em mercadorias contrabandeadas atingem cifras superiores a R$ 1,5 bilhão (um bilhão e meio de reais).

 

Foram apreendidas grande quantidade em dinheiro em resort, casas, e apreendidos carros e embarcações de luxo, além de armamento pesado e cargas de cigarros contrabandeados.





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