Mais seis indígenas que participaram de invasão a uma chácara na madrugada desta segunda-feira (1/10), em Dourados, acabaram presos pela Força-Tática da Polícia Militar. A ação ocorreu por volta de 12h, quando a equipe foi acionada novamente para se deslocar à região onde ocorreu o fato, próximo a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada.
Israel Saratui de Sousa, 22, Adriel Castro Aguero, 21, Gilberto Fernandes Ricarte, 26, Josiel Maciel Palácio, 18, Marcelina Almeida, 67 e Elza Paulo, 49, anos responderão pelos crimes de roubo, associação criminosa e resistência.
Conforme a ocorrência, no local a PM visualizou um grupo de aproximadamente 20 pessoas ameaçando as vítimas em posse de facas, fogos de artificio, foices e flechas, enquanto carregavam um caminhão com pertences de populares.
Ao perceber a ação dos policiais, fugiram em direção a mata. Israel e Adriel, avançaram rumo a guarnição em posse de fogos de artificio e armas brancas, sendo contido pelos policiais.
Um VW Polo que havia sido roubado durante a madrugada, foi recuperado.
Todos os envolvidos foram encaminhados a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).
Anteriormente
Horas antes da prisão dos seis suspeitos, outros dois indígenas acabaram presos na ação. Cleber Gonçalves Ricarte, 27, e Jhones Vargas, 21, ambos moradores na Aldeia Bororó, foram presos após ocuparem o local onde mora o caseiro, homem de 65 anos e mulher de 62.
Nesta madrugada, dezenas de indígenas chegaram à propriedade com rojões e armados com facão e da casa onde residem os idosos, levaram TV, aparelho de telefone celular e dinheiro, além do carro recuperado.
Quando o grupo percebeu a chegada dos policiais da Força Tática no local, vários indígenas correram para a mata. Cleber e Jhones acabaram presos e com eles apreendidos rojões e um facão. Ambos autuados pelo roubo dos objetos.
Outro caso
Em julho deste ano, grupo de aproximadamente 30 indígenas invadiram a Fazenda Celeste, em Dourados, e fizeram refém o caseiro do local. Conforme relatado, eles entraram na fazenda em posse de arma de fogo, arco, flecha e lanças.
À polícia, a vítima disse ter sido torturada, apresentando ferimentos pelo corpo e na cabeça.