Duas empresas de segurança patrimonial e privada foram fechadas pela Polícia Federal (PF) em Campo Grande nesta sexta-feira (30). Elas foram alvo da operação "Segurança Legal", realizada simultaneamente em 27 estados brasileiros. O foco é combater empresas clandestinas de segurança.
Foram lavrados autos de encerramento de atividades para as duas empresas porque ambas não tinham autorização da PF para exercer a atividade de segurança privada.
As duas empresas tinham sede na capital sul-mato-grossense e já haviam sido denunciadas anteriormente, conforme as investigações. Elas ofereciam serviços de vigilância patrimonial e segurança privada clandestinamente.
Segundo a PF, Mato Grosso do Sul tem 38 empresas cadastradas no sistema de Gerenciamento Eletrônico de Segurança Privada da Polícia Federal (Gesp).
A contratação de serviços clandestinos de segurança privada representa um risco à integridade física e patrimonial, segundo a PF, já que os seguranças não têm antecedentes criminais checados pela PF, além de não passarem pela formação e aptidão física e psicológica.
Atualmente, mais de 2,5 mil empresas de segurança privada são legalizadas no Brasil, mas, a PF estima que o número de empresas clandestinas que atuam no ramo seja quase o dobro, o que causa concorrência predatória.