Sexta-Feira, 03 de Maio de 2024

DATA: 20/02/2024 | FONTE: G1 MS Tribunal de Justiça de MS manda prender dupla que violentou e matou garoto de 17 anos com mangueira de lava a jato Wesner Moreira da Silva morreu com 17 anos após ficar 11 dias internado na Santa Casa. Os suspeitos vão ser presos um ano depois de decisão do júri popular. A morte ocorreu em 2017.
Suspeitos de agredir adolescente com mangueira em lava a jato de MS — Foto: Reprodução/ TV Morena

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) determinou a prisão de Willian Enrique Larrea e Thiago Giovanni Demarco Sena, condenados pela morte de Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, em Campo Grande. A dupla matou o jovem após introduzir uma mangueira de lava a jato no ânus da vítima, em 2017.

A decisão da prisão saiu um ano após os condenados serem considerados culpados em júri popular. Após o júri, os dois passaram a responder em liberdade, porque entraram com recurso pedindo anulação do julgamento. Cada um dos acusados foi condenado a 12 anos em regime fechado.

Além da prisão, os condenados terão que pagar indenização à família do jovem no valor de R$ 300 mil e uma pensão vitalícia no valor de 2/3 do salário mínimo vigente no período.

O TJMS analisou o pedido de anulação, porém, manteve a pena. A Polícia Especializada em Capturas e a Delegacia Especializada na Proteção às Crianças e Adolescentes devem cumprir os mandados de prisão.

 

 

"Eu prometi no hospital. Eu prometi que eles iam pagar. Eu sai como uma leoa para eles pagarem o que fizeram com o meu filho. Tô sonhando com essa vitória. Meu filho está feliz no céu. A Justiça cumpriu a lei, é para colocar essas pessoas que fazem muito mal na cadeia", comentou Marisilva Moreira após receber a decisão da Justiça sobre o caso do filho.

Relembre o caso

 

Crime foi em lava a jato da capital de MS — Foto: Flávia Galdiole/ TV Morena

Crime foi em lava a jato da capital de MS — Foto: Flávia Galdiole/ TV Morena

A agressão aconteceu em 3 de fevereiro de 2017. Wesner ficou 11 dias internado, e chegou a gravar um vídeo agradecendo as orações. Além do ferimento no intestino, o rapaz tinha uma lesão no esôfago e sofreu hemorragia, morrendo em decorrência de uma parada cardíaca.

O pedido de prisão dos suspeitos foi feito pelo delegado Paulo Sérgio Lauretto, à época na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) no dia da morte do rapaz, quando saiu o laudo confirmando a lesão corporal grave. Três dias depois, a Justiça negou o pedido de prisão dos suspeitos.

O dono do lava a jato, Thiago Demarco Sena, de 26 anos, e o funcionário Willian Henrique Larrea, de 30, suspeitos de violentar Wesner, nunca foram presos. De acordo com a defesa, o argumento é de que o crime teria sido "uma brincadeira".

 


 

Por José Câmara, Alysson Maruyama, g1 MS





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