A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul procura o quinto envolvido no assassinato do atleta do grupo Ginasloucos Igor Tavares dos Santos, ocorrido na madrugada de 14 deste mês em Paranhos, na fronteira com o Paraguai.

O rapaz, também morador de Paranhos, teve a prisão temporária decretada pela juíza Ana Cláudia Marques Viegas, da comarca de Sete Quedas. O nome dele não será divulgado por ainda não ser sido preso.

Elvio Alegre, um dos presos pelo assassinato de atleta, em Paranhos (Foto: Reprodução) 

Além desse suspeito que não foi capturado, a juíza decretou a prisão temporária de Elvio Alegre, 27, Carmelo Varela Alegre Neto, 21, Douglas Britez, 24, e Jhony Nogueira Villalva, 28.

Oficialmente, a Polícia Civil não divulgou detalhes das investigações, nem a possível motivação do crime. Entretanto, o Campo Grande News apurou que Igor teria sido morto por se envolver com uma mulher comprometida. 

Douglas Britez, preso em Dourados, no momento em que chegava à delegacia (Foto: Adilson Domingos)

O mandante seria Elvio Alegre, que já cumpriu pena por tráfico de drogas. Inicialmente, foi condenado a quatro anos e dois meses de prisão, mas, em 2022, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul reduziu a pena pela metade e ele saiu da cadeia.

Elvio, Carmelo e Jhony foram presos em Paranhos pela força-tarefa formada por policiais de Paranhos, Coronel Sapucaia, Amambai, de Sete Quedas e Tacuru.

Douglas foi preso no Jardim Santo André, em Dourados, por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) da 1ª Delegacia de Polícia. Durante as diligências foram apreendidos dois quilos de cocaína e três munições.

Cinco tiros - Professor de Educação Física e integrante do grupo Ginasloucos da Unigran, Igor Tavares dos Santos foi morto com cinco tiros - quatro nas costas e um na nuca - por atirador encapuzado.

O crime aconteceu numa casa de eventos no Bairro Vila Nova, em Paranhos. Outros dois rapazes, de 23 e 28 anos, foram baleados, mas sobreviveram. 

Igor Tavares posando para foto em momento de lazer (Foto: reprodução / rede social)

Por Helio de Freitas, de Dourados