Quinta-Feira, 09 de Maio de 2024

DATA: 14/09/2023 | FONTE: campograndenews Na fronteira, indígenas de Paranhos podem entrar em guerra entre si por disputa de liderança Pedido para presença dos homens das forças de segurança já foi feito para garantir eleição domingo
Mobilização pedindo eleição para troca de capitão de território indígena ocorreu na Casa de Reza (Foto: Divulgação)

A comunidade do Terra Indígena Pirajuí, em Paranhos, que faz divisa seca com Paraguai, passar por um momento crítico de segurança interna. A superintendência da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) na região sul do Estado recebeu o alerta para o processo democrático que vem se desenhando nos últimos meses, após os 2 mil moradores rejeitarem a gestão do atual capitão Máximo Velasquez. 

Uma parte da comunidade quer uma nova eleição interna, o que é rejeitado pela liderança que está há três anos na função de cacique. Uma nova eleição foi marcada para o próximo domingo (17), na escola indígena Adriano Pires, a partir das 8h.

O MPF (Ministério Público Federal), a PF (Polícia Federal), a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) e a Força Nacional foram acionados para acompanhar de perto a situação nos próximos dias, já que o local está perigoso e há denúncia de indígenas armados. 

Indígenas da região da fronteira com o Paraguai fizeram faixas pedindo a troca de liderança (Foto: Divulgação)

“Sabemos e está bem claro que na Constituição de 1988, garantem a comunidade essa autonomia de suas organizações próprias que devem ser ouvidas e respeitadas. Por esse motivo, a maiorias da comunidade decidiu de que quer a eleição, e queremos que as instituições responsáveis marquem presenças neste dia para acompanhar esse processo, assegurando que seja democrático e pacífico”, disse um dos candidatos na eleição, Darci Duarte. 

Ele afirma que está muito perigoso o período eleitoral no território, principalmente à noite. A Funai teme por uma disputa violenta entra os grupos.

Também entraram na disputa Carlos Romero e Isabelino Cabral. A reportagem tentou contato com os outros candidatos, mas não conseguiu retorno.

O capitão alega que não é contra a eleição, mas que o mandato dele vence no próximo ano. “Já que eles se levantaram contra mim, sem motivo nenhum, fazendo perseguição da minha gestão. Uma política suja e de ameaças. Um dos candidatos quer fazer arrendamento, mas é proibido na área indígena. Eu vou fazer uma reunião geral no sábado para confirmar se querem mesmo a eleição no domingo. Vou respeitar a decisão”, assegurou Máximo. 

 

 

 

 

Por Gabriela Couto 





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