Quinta-Feira, 09 de Maio de 2024

DATA: 21/08/2023 | FONTE: campograndenews Cacique é preso 14 anos depois de assassinar vigilante a facadas Benedito Manin foi morto enquanto trabalhava em empresa de laje e autor chegou a ser ouvido e liberado
Corpo do vigilante no local onde foi morto a facadas (Foto: Reprodução)

Cacique da Aldeia Kurupi, em Naviraí, Valdir Martins de Souza Gomes foi preso na sexta-feira (18) pelo assassinato do vigilante Benedito Manin. O crime aconteceu em setembro de 2009, na cidade de Juti, enquanto a vítima trabalhava em uma empresa de lajes. Contra o suspeito havia um mandado de prisão expedido em julho do ano passado e válido até 2059. 

Valdir foi encontrado durante uma abordagem de rotina da Polícia Militar na BR-163, em Juti, distante 311 quilômetros da Capital. Ele estava em uma caminhonete L200 Triton, com placas de Dourados. Os policiais então fizeram a checagem no sistema e constataram o mandado de prisão em aberto.

O cacique recebeu voz de prisão e foi levado pelos militares para a Delegacia de Polícia Civil de Juti. Por estar com mandado de prisão em aberto, o juiz da 1ª Vara de Caarapó, Pedro Henrique Freitas de Paula, deixou de realizar audiência de custódia de Valdir que foi encaminhado para o presídio.

Ele também estaria sendo investigado após denúncias de que ele estaria andando armado pela comunidade indígena e confeccionando flechas com pontas de metal.

Homicídio – Segundo denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), na madrugada do dia 1º de setembro de 2009, Valdir encontrou com seu irmão em um bar e depois foram até o barracão da empresa onde Benedito trabalhava. No local, o autor teria dito que conhecia o guarda e dormiria ali.

Em seguida, Valdir pediu que o irmão fosse embora. No entanto, por volta das 7h daquele dia, uma mulher encontrou o corpo de Benedito no pátio da empresa. Ele estava deitado de bruços com duas facadas na altura do pescoço. O cacique não estava mais no local.

A investigação policial constatou que Benedito sequer teve chances de se defender, já que não foram encontrados sinais de luta corporal ou ferimentos de autodefesa no corpo da vítima. Valdir foi identificado como autor do crime durante as investigações. Ele foi ouvido em novembro de 2015 e negou ter matado o vigilante. Ele foi liberado e acabou sendo encontrado ontem. 

 

 

 

 

Por Ana Paula Chuva 





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