Nascido em Três Lagoas, faleceu na noite desse domingo (9) Antônio Rodrigues de Queiroz, mais conhecido como Castelo. O chamamézeiro enfrentava problemas cardíacos e estava internado no Hospital Regional de Campo Grande, onde passaria por cirurgia.
Morre em Campo Grande 'Castelo', um dos precursores do Chamamé — Foto: Redes sociais
Castelo colecionava, aos 72 anos, mais de quarenta álbuns gravados e quase 60 anos de carreira. Conhecido por ser um dos precursores do Chamamé, o artista iniciou a carreira musical em 1964.
Antônio começou em uma dupla com Durvalino de Souza. Logo em seguida, formou o Trio Serenata (Alex, Queiróz e Cidinho Castelo), quando surgiu a primeira gravação em disco vinil. Na década de 80, fundou o grupo “Os Filhos do Pantanal”.
Em seguida formou a dupla 'Castelo e Mansão', que ficou conhecida no Brasil com a composição “Garça Branca”. Na década de 90 fundou o "Grupo Pantanal" , composto por Castelo, Mansão, Joãozinho, Aldo e Germano. Já em 2000, criou o "Grupo Carandá".
Castelo se apresentou no Japão, Argentina, Paraguai, Bolívia e em diversos estados do Brasil, com o “Trio Castelo”.
O corpo do músico será velado na Câmara Municipal de Campo Grande, a partir de 12h30, desta segunda-feira (10). Já o sepultamento está marcado para essa terça-feira (11), às 8h30, no cemitério Jardim das Palmeiras.
A morte do artista foi confirmada pela família, mas as causas ainda não foram divulgadas.
Nas redes sociais, amigos do artistas e fãs prestaram as últimas homenagens ao músico.
Ainda nas postagens, os admiradores comentaram o quanto Castelo marcou a história música sul-mato-grossense.
"Ser humano fantástico, humildade, competência. Serei um eterno fã desse talento sem igual", disse um fã. Em seguida, outro comentou "Uma grande perda para nosso chamamé sul-mato-grossense, agora esta ao lado do nosso querido eterno Dino Rocha. Descanse em paz lenda !!".
Por Débora Ricalde, g1 MS