Quinta-Feira, 09 de Maio de 2024

DATA: 16/05/2023 | FONTE: SBT News Marília Mendonça: laudo conclui que não houve falha de pilotos em acidente Documento aponta que não houve problema mecânico; investigações seguem com foco nos cabos de energia
Acidente ocorreu em novembro de 2021 em Piedade de Caratinga, município do interior de Minas Gerais | Foto: CBM-MG

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB) concluiu que não houve falha humana ou mecânica no acidente que matou a cantora Marília Mendonça em novembro de 2021. As informações foram passadas pelo advogado da família Robson Cunha, nesta segunda-feira (15 de maio).

Cunha disse que o piloto da aeronave "fez tudo dentro da regularidade". De acordo com o advogado, o plano de voo mostrava outras rotas e a mudança realizada não era irregular. "Dentro da mudança não há uma irregularidade, estava dentro das possibilidades do que podia ser feito. Também não houve falha operacional da máquina", afirmou.

Segundo o advogado, um cabo de energia é apontado como o principal causador do acidente. Mas, de acordo com ele, cabe à polícia apontar se a colisão com o cabo elétrico provocou a queda. 

"O Cenipa não aponta culpados. A intenção do órgão é criar um ambiente para que situações futuras sejam evitadas", disse o advogado da família de Marília Mendonça, Robson Cunha.

Agora, de acordo com Cunha, as investigações seguem para a responsabilização das pessoas que divulgaram os documentos com fotos e laudos do corpo da cantora. "A polícia de Minas Gerais precisa avançar sobre quem praticou o vazamento do material (fotos e laudos dos corpos) dentro de uma esfera que tinha uma segurança, poucas pessoas tinham acesso aos documentos", afirmou.

A família da artista não quis comparecer na apresentação do documento. Segundo o advogado, a mãe da cantora, Dona Ruth "entende que nada do que vier a ser tratado vai trazer Marília de volta e o interesse é que, a partir de hoje, não ocorram acidentes como esse".

Família do piloto

Sérgio Roberto Alonso, especialista em direito aeronáutico e representante jurídico da filha do piloto que conduzia o avião da cantora, disse, por meio de nota, que a responsabilidade do acidente é da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). De acordo com ele, a empresa não sinalizou adequadamente que na área onde o avião caiu tinha cabos de energia.

"Fica implícita a responsabilidade da Cemig pela falta de sinalização, independente se estes cabos estavam ou não dentro da zona de proteção, uma vez que a lei, o Código Civil e os princípios de ordem pública são superiores a qualquer regulamento sobre colocar a rede dentro ou fora da zona de proteção", afirmou. 

Até a última atualização, a empresa não havia se manifestado sobre o assunto. O espaço permanece aberto.  

O acidente

Em 5 de novembro de 2021, um avião bimotor caiu em Piedade de Caratinga, município do interior de Minas Gerais, após colidir com um cabo da Companhia de Energia de Minas Gerais (Cemig). No interior do avião, todos cinco passageiros morreram. Entre eles, a cantora sertaneja Marília Mendonça, o produtor artístico Henrique Bahia, o assessor dela Abicieli Silveira e os pilotos Geraldo Martins de Medeiros e Tarciso Pessoa Viana.

 

 

 

 

 

Por Cristiane Noberto





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