Quinta-Feira, 09 de Maio de 2024

DATA: 04/03/2023 | FONTE: campograndenews Secretário afirma que invasão possuía grande risco de confrontos em Rio Brilhante Antonio Carlos Videira pontuou que invasão indicava confronto entre produtores e indígenas, em Rio Brilhante
Viaturas da Polícia Militar próximo à sede da Fazenda Do Inho, reocupada nesta sexta-feira (3). (Foto: Direto das Ruas) - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Após o despejo de indígenas em Rio Brilhante, a 161 quilõmetros de Campo Grande, o secretário da Sejusp (Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública), Antonio Carlos Videira informou areportagem que a pasta tinha informações que indicavam confronto durante invasão na tarde desta sexta-feira (3). 

Na ação, três indígenas foram retirados à força por policiais locais com apoio de equipes de Maracaju e Dourados, presos e levados para a DP (Delegacia de Polícia) após invasão na Fazenda do Inho.

"A exemplo da invasão anterior na mesma propriedade, acampados sem terra pretendiam invadir a área para pressionar a criação ali de um assentamento, cuja desapropriação geraria indenização ao produtor, porém como a área também é desejada pelos indígenas que estão ao lado, esses resolveram invadir antes", pontuou o secretário.

A organização Aty Guasu (Grande Assembleia do Povo Kaiowa e Guarani) informou que o cacique Adalto Barbosa, a professora Clara Barbosa e um jovem identificado como Lucas, de 18 anos, foram algemados e jogados no camburão da Polícia Militar.

Videira explicou que segundo os documentos de Inteligência, havia grande risco de confronto entre os três grupos. "Um grupo de produtores se organizavam para defender a propriedade e não deixar ocorrer a invasão ou expulsar os invasores. Os indígenas de madrugada realmente invadiram a propriedade e o proprietário acionou a polícia registrando ocorrência e pedindo providências".

O caso - O assessor jurídico do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) Anderson Santos e deslocou a Rio Brilhante e foi para a DP, para onde os indígenas foram levados: "Estão todos bem, sem problema algum, estive conversando com eles para orientá-los e verificar a situação em que se encontram. Agora vamos aguardar o procedimento para buscar a liberdade de todos". 

"A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul foi até o local e restabeleceu a ordem e evitou que houvesse confronto entre índios, sem terras e produtores. Os invasores serão autuados e será arbitrado fiança aos três se não houver impedimento legal", concluiu Videira.

A reportagem apurou os indígenas foram presos em flagrante por esbulho possessório (invasão de propriedade particular), desobediência e resistência. Adalto e Clara são casados. Policiais que participaram do despejo relatam que os índios resistiram atirando flechas contra as viaturas.

 

Mais cedo, o assessor de comunicação da Polícia Militar tinha informado ao Campo Grande News que as equipes estavam no local apenas para evitar conflitos. Esta é a segunda vez em um ano que os indígenas ocupam a Fazenda do Inho e são despejados pela polícia. Em 27 de fevereiro do ano passado, o grupo foi retirado à força pelo Batalhão de Choque, mesmo sem ordem judicial. 














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