Laudo da perícia enviado para a delegacia de Douradina, confirmou que a menina de 6 anos morta no último sábado (25) foi estuprada por Marcos Antônio Barrios, 18 anos, antes de ser estrangulada. 

De acordo com a delegada titular da Delegacia de Polícia de Douradina, responsável pelo caso, Isabelen Silva Souza Alapenha, o laudo necroscópico apontou características de conjunção carnal. “A causa da morte foi asfixia mecânica com características de estrangulamento”, explica a delegada.

Durante sua prisão no último sábado (25), Marcos Antônio negou ter cometido o crime de estupro, mas em seguida confessou ter abusado sexualmente da menina antes de matá-la.

Segundo as investigações, em primeiro momento o suspeito disse que estava usando droga com mais três pessoas e após furtar uma motocicleta e deixá-la em um galpão, voltou até a casa de onde havia pego o veículo e viu a criança. Marcos levou a menina até o local e praticou o crime de estupro, amarrou a vítima e a estrangulou usando as roupas da criança.

Além desse crime, Marcos também confessou na delegacia ter violentado uma criança indígena, de 7 anos, na noite do Réveillon no mesmo município. Na ocasião, a vítima foi encontrada nua e toda machucada.

Após a confissão, o rapaz também foi indiciado por estupro de vulnerável e tentativa de homicídio qualificado da criança indígena. 

Autor do crime foi preso em flagrante. (Foto: Arquivo/Adilson Domingos)

Relembre o caso - A criança foi assassinada na madrugada de sábado (25) após ser sequestrada. O autor foi preso e confessou o crime. 

De acordo como delegado Matheus Rocha, que atendeu a ocorrência no dia do crime, no início da madrugada familiares da menina registraram a ocorrência de desaparecimento e um furto de motocicleta, com a indicação de um possível autor.

Durante diligências, os policiais encontraram o suspeito que entrou em contradição e acabou confessando que teria sequestrado a menina e a deixado amarrada, ainda com vida, em uma região de mata fechada. Ao chegar no local indicado, os policiais encontraram a menina sem vida e com as mãos amarradas. 

Por Bruna Marques