Marcos Antônio Barrios, de 18 anos, que estuprou, matou e ocultou o corpo de uma menina de 6 anos, na madrugada de sábado (25) em Douradina, confessou também ter violentado uma criança indígena, de 7 anos, na noite do Réveillon também no município. Na ocasião, a vítima foi encontrada nua e toda machucada. 

Devido à semelhança do caso com o que ocorreu ontem, Marcos foi indagado sobre o fato e confessou o crime cometido no dia 1º deste ano contra a criança indígena, compartilhando detalhes que somente o autor saberia, confessando inclusive que teve a intenção de matar. Após esta confissão, o rapaz também foi indiciado por estupro de vulnerável e tentativa de homicídio qualificado da criança indígena.

Caso - No dia do fato, a criança foi com os pais passar a virada do ano numa festa de Douradina, quando em determinado momento o pai deixou a família e foi atrás de uma pessoa. Como ele estava demorando muito, a mãe deixou a filha sozinha no carro e foi procurar o homem.

Ao retornar para o veículo, o casal não encontrou a menina. Eles a procuraram pela cidade, mas sem sucesso. No dia seguinte, a criança apareceu pedindo socorro à população. Ela estava nua e bastante machucada, com o rosto lesionado e com sangue pelo corpo e na região genital. Moradores acolheram a vítima e acionaram a polícia. Após os exames foi constatado que a menina foi estuprada e agredida com socos e pancadas. Ela foi internada para receber atendimento médico.

Caso deste sábado - Marcos Antônio confessou ter estuprado e sequestrado a menina de 6 anos antes de matá-la estrangulada.

"Ele confessou que em um primeiro momento estava ingerindo substâncias entorpecentes com outros três indivíduos e depois de furtar a motocicleta e deixar em um galpão retornou a residência e visualizou a criança de 6 anos, ai então ele a capturou e levou para o local onde praticou o crime de estupro. Em seguida amarrou a vítima, para empreender fuga em busca da impunidade e acabou cometendo o homicídio por estrangulamento e asfixia com as próprias vestimentas”, esclareceu o delegado Matheus Rocha, responsável pelo caso.

Por Viviane Oliveira