Candidatos ao governo do Estado que foram para o segundo turno das eleições, Renan Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB), poderão disputar 1,2 milhão de eleitores que votaram em outras opções ou que se abstiveram. Contar terminou em primeiro, com 26,71% dos votos válidos, equivalente a 384.275 eleitores. Já o tucano ficou em segundo, com 25,16% das votações válidas, equivalente a 361.981.

No entanto, quando se compara ao total de eleitores cadastrados pela Justiça Eleitoral, Contar teve 19,28% e Riedel 18,16%. A maior fatia são os que não foram votar. Ao todo, 440.783 sul-mato-grossenses se abstiveram do voto no primeiro turno, cerca de 22,08% do total de eleitores aptos. Vale lembrar que quem não votou no primeiro turno das eleições pode votar no segundo turno, em 30 de outubro, se estiverem com o título regularizado. 

Em seguida, aparecem os eleitores de André Puccinelli (MDB), que ainda não divulgou se apoiará alguma das chapas.  Foram 247.093 votos no ex-governador do Estado, cerca de 12,4%. 

Na sequência, aparece Rose Modesto (União), com 8,96% dos votos (178.599 eleitores), que foi vice-governadora durante o primeiro mandato de Reinaldo Azambuja (PSDB), atual governador do Estado e um dos principais aliados de Riedel.

Abaixo, Giselle Marques (PT) com 6,8% das votações, o equivalente a 135.556 votos e Marquinhos Trad (PSD) em sexto, com 6,26% dos votos válidos, ou seja, 124.795. Os dois não informaram quem irão apoiar no segundo turno.

Adonis Marcos (PSOL) e Magno Souza (PCO) fecham a lista com 3.251 e 2.892 votos, respectivamente. Além disso, 61.130 anularam o voto e 53.082 votaram em branco.

 Outros apoios podem pesar durante o segundo turno - a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP), é aliada do presidente Bolsonaro, que apoiou Contar publicamente durante debate eleitoral. No entanto, em nível estadual, ela demonstra apoio político a Riedel, estando com ele em diversos momentos. 

Por Guilherme Correia