Quinta-Feira, 09 de Maio de 2024

DATA: 29/12/2021 | FONTE: campograndenews Vereador e médico saem na porrada após falta de aperto de mão entre os dois Fato foi confirmado por testemunha que apartou a briga dos dois envolvidos na manhã de segunda-feira(27)
Foto do vereador após a briga. (Foto: Direto das Ruas)

O vereador de Aparecida do Taboado, Luis Fernando Oliveira da Silva (PSD), conhecido como Taturana, afirma que levou socos do médico Filinto Gonçalves de Aguiar na manhã de ontem, em frente a sua residência. O caso foi registrado na Polícia Civil como lesão corporal dolosa.

Machucado na testa do vereador após ter sofrido soco de médico. (Foto: Direto das Ruas) 

A briga teria ocorrido porque o parlamentar está há vários dias denunciando irregularidades na Fundação Estadual de Saúde de Aparecida do Taboado, a Santa Casa da cidade. "Fiscalizo muito o hospital e dois médicos foram mandados embora recentemente após denuncias contra a administração. E há um mês e meio, chegou esse médico que está realizando procedimentos cirúrgicos que resultaram em morte e transferência dos pacientes para outras cidades, por complicações médica", explicou.

De acordo com o vereador, ele foi chamado na porta de casa pelo médico Filinto e outro médico Rafael Cruvinel Rodrigues para conversar. Mas a situação acabou em violência. "Ele me deu socos e me ameaçou de morte. A briga durou uns três minutos. Agora, eu 'tô veiaco' e não vou mais dar sopa", conta Taturana. 

Foto do vereador após a briga. (Foto: Direto das Ruas)

Apesar de não ter imagens da briga, o parlamentar encaminhou para a delegacia o relógio do médico, que quebrou e caiu no chão na troca de socos. Após a briga ele foi até o hospital e foi confirmado os hematomas e comprovado o atendimento para o corpo de delito. 

Única testemunha do caso, médico Rafael confirmou a briga, que teria começado por falta de aperto de mão. "Não teve nada de fatos meu. Só fui lá para levar a verdade do que estava acontecendo, sobre essas brigas e repercussão. Coisas que estão prejudicando a imagem de Aparecida do Taboado. Chamei para conversar na Câmara, ele não tava e fomos na casa dele conversar de forma amigável, quando aconteceu as vias de fato. E eu só apartei a briga", conta.

Filinto afirmou que nunca tinha visto o vereador e foi buscar o diálogo para por fim nos discursos de Taturana contra ele. "Ele falava mal de mim. Queria esclarecer a situação em um local público e como ele não tava na Câmara disse que receberia a gente na casa dele. Quando cheguei lá ele quis apertar minha mão, só que eu não podia por conta da covid e estava sem álcool no momento. Aí ele não gostou, disse que eu ia na casa dele e não ia cumprimentá-lo", relembra.

Daí em diante o diálogo foi mínimo. "Nunca tive problema com paciente e com qualquer pessoa. Quis explicar para ele que ele como vereador e eu como médico tínhamos que trabalhar pela cidade. E ele não quis nem conversar. Ficou me chamando de médico assassino e outras coisas, deu um tapa na minha mão e me empurrou. Eu empurrei de volta e aí fomos as vias de fatos. Depois que o Rafael separou a briga ele falou que ia me matar e entrou para a casa dele. Achei que ele ia pegar uma arma e que iria morrer", conta.

O médico acredita que o vereador não concordou com a saída dos médicos anteriores e que ele acabou assumindo o lugar de um deles. "Eles são amigos e acho que por isso está falando mal de mim. Os casos dos pacientes que ele cita são inverdades. Fazemos tudo que podemos aqui e quando o caso é mais grave, e exige um suporte melhor, transferimos para os hospitais maiores", justificou Filinto.

A diretora do hospital Maranilza da Silva Adriana afirma que a briga não ocorreu dentro do hospital. "Isso foi um fato isolado e pessoal do vereador e do médico. Não compactuamos com qualquer tipo de violência. Como foi fora do hospital, não podemos nos posicionar", afirmou.

Sobre o vídeo do vereador reclamando da demora do atendimento, ela explicou que ele estava alterado. "Não condiz com o atendimento. Estamos em período de recesso de final de ano e só existe três unidades de saúde trabalhando. Cumprimos o tempo de no máximo 4h de espera do paciente, que é uma regra universal. O vereador estava muito nervoso e da entrada até o atendimento dele aqui, foram 13 minutos de espera. Ele apresentava apenas escoriações leves da vias de fato." 





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