Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

DATA: 28/05/2020 | FONTE: campograndenews Máfia do Cigarro: PF cumpre mandados de busca e apreensão em Naviraí e mais 4 cidades Seis investigadores e um perito faziam parte do esquema, segundo investigação da PF
Foto: Reprodução / Ilustração gráfica Caribel News

Os policiais civis alvos de Mato Grosso do Sul alvos de operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (28) por integrar a Máfia do Cigarro recebiam “por ciclo”, R$ 800 mil em propina, para facilitar a passagem de cargas de produto ilegal, contrabandeado do Paraguai. Só no ano de 2017, a quadrilha movimentou R$ 1 bilhão, indicaram as investigações, com a passagem de 1,2 mil carretas pela região do Cone-Sul, onde atuavam os agentes de segurança. 

Coletiva reuniu delegados da PF e da Polícia Civil nesta manhã. (Foto: Marcos Maluf)

Coletiva reuniu delegados da PF e da Polícia Civil nesta manhã. (Foto: Marcos Maluf) 

São seis investigadores de polícia judiciário e um perito papiloscopista. Eles já foram afastados da Corporação e serão alvos de processo administrativo. Tiveram as armas e os distintivos apreendidos.

Conforme o trabalho investigatório, os sete davam apoio ao “quarteto” de chefes cigarreiros da região, Angelo Guimarães Balerini, Valdenir Pereira dos Santos, presos em unidades prisionais federais, Fabio Costam, o “Pingo”, e Carlos Alexandre Gouveia, esses dois últimos foragidos, supostamente no Paraguai. Todos são alvos das investigações da Operação Nepsis da Polícia Federal.

“Pingo”, inclusive, faz parte da lista dos bandidos mais procurados do Ministério da Justiça.

Agora a Polícia Civil - É uma das primeiras ações de grande porte, nos últimos anos, que inclui policiais civis entre os funcionários públicos que dão guarida ao contrabando de cigarros. Já houve investigadas contra policiais militares e policiais rodoviários federais. O produto sai do Paraguai, passa pela fronteira com Mato Grosso e é distribuído no restante do País.

Durante coletiva nesta manhã, os delegados Antonio Carlos Kinollo de Carvalho, chefe da Delegacia de Combate ao Crime Organizado, Alex Sandro Biegas, delegado regional executivo da PF no Estado, deram o panorama das investigações.

“Garantiam o escoamento de cigarros, que era por ciclos, e esse valor era repassado e eles distribuíam”, simplificou o delegado Biegas sobre a atuação dos integrantes da força de segurança.

De acordo com o delegado, documento acessado pela investigação tem 267 citações a policiais, entre civis e militares. Os mais citados da Polícia Civil são os alvosa da operação de hoje, que cumpriu 11 mandados de busca e apreensão. 

Por Marta Ferreira e Viviane Oliveira - Campo Grande News


Colaboração da Polícia Civil na operação "Arithmoi" da Polícia Federal

Foto: Divulgação PC

O Delegado-Geral da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul – Marcelo Vargas Lopes, juntamente com o Corregedor-Geral da PCMS – Márcio Custódio, o Delegado Regional Executivo da Polícia Federal – Alex Sandro Biegas e o Delegado Regional Executivo de Combate ao Crime Organizado – Antônio Carlos Knoll de Carvalho – participaram na manhã desta quinta-feira (28) de uma coletiva de imprensa sobre a operação Arithmoi, deflagrada pela PF, com a participação da PCMS, e que resultou  em buscas e apreensões relacionadas a sete policiais civis.

Foto: Divulgação PC

Esta é a 4ª fase da Operação Nepsis e teve como alvo policiais civis que davam suporte ao escoamento da produção de cigarro provenientes do Paraguai garantindo os corredores logísticos, ou seja, não promoveriam a apreensão dos carregamentos. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e determinado o afastamento de cinco policiais civis. Outros dois envolvidos já eram aposentados.

Os 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Amambai, Iguatemi, Itaquiraí, Naviraí e Ponta Porã, sendo que três alvos não foram localizados. A investigação apontou ainda que mais de 1.200 carretas de cigarro tenha trafegado no período de um mês.

O Delegado-Geral da Polícia Civil explicou que todos os policiais investigados residem nos locais de lotação, sendo seis investigadores e um perito papiloscopista. Ele esclareceu ainda que os mandados foram cumpridos por determinação judicial e que agora será encaminhada à Corregedoria que já determinará o afastamento compulsórios dos mesmos. A partir daí será instaurado o processo administrativo disciplinar que visa individualizar a participação de cada um. Todos os envolvidos já tiveram suas armas e funcionais recolhidas.

Sobre as recorrentes prisões de policiais civis, dr. Marcelo Vargas reforçou que a instituição não se omite em investigar seus integrantes. “Nós temos dois delegados de polícia presos... temos outros policiais também envolvidos com narcotráfico, e todos continuam presos. E agora estes, afastados compulsoriamente”, enfatizou o Delegado-Geral.

 

Pelas listas apreendidas, a polícia estima que cada ciclo de transporte gerava em torno de R$ 800.000 (oitocentos mil reais). Valor divido entre diversos operadores.

 

Por Assecom Políci Civil MS





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