Quarta-Feira, 08 de Maio de 2024

DATA: 18/03/2017 | FONTE: Douradosnews Servidora é exonerada oito meses após denunciar chefe por assédio
Nilmara e Nelson Cintra [no detalhe] - Foto: Midiamax

A jornalista Nilmara Caramalac Simões foi exonerada do cargo em que ocupava, conforme publicação do Diário Oficial, edição desta sexta-feira (17). Ela denunciou por assédio sexual o ex-diretor da Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), Nelson Cintra no ano passado após o evento de passagem da Tocha Olímpica pelo Estado.

O fato, conforme a denúncia, ocorreu em Dourados, em julho.

Nilmara trabalhou na TV Educativa até julho do ano passado, mês em que foi à polícia e denunciou Cintra, segundo matéria do site Midiamax. Desde então, período de oito meses, ela foi afastada do cargo, transferida para a Casa Civil, mas não atuou mais.

A jornalista disse que o governo estadual a transferiu, mas não a convocou para cumprir expediente. Ela ocupava cargo em comissão.

Também na edição do Diário Oficial desta sexta-feira aparece a exoneração de Cintra da direção da Fundtur. Contudo, ele ganha outra função na gestão de Reinaldo Azambuja, do PSDB, desta vez na Secretaria de Estado de Governo de Gestão Estratégica. Ele passa a comandar o setor de coordenações regionais na Secretaria Estadual do Governo.

Indagado sobre a exoneração da jornalista que a denunciou, Cintra disse em entrevista ao Midiamax que está tranquilo e comparou o fato à mordida de um cachorro louco.

"Olha estou muito tranquilo, tenho uma história de luta e trabalho, prosperei muito economicamente, politicamente, tenho muita credibilidade. A gente quando está andando no mundo, de repente encontra um cachorro louco, você tenta desviar e o cachorro morde você. Estou muito tranquilo, foi feito um inquérito minucioso, foi printado meu telefone, não encontraram nada. É questão de tempo, daqui a pouco vai surgir a verdade".

Já a jornalista, que entregou à polícia seu telefone, onde disse ter gravado diálogos com Cintra pelo aparelho e por Whatsapp, liga a exoneração à denúncia. "O caso está na Justiça, que tem provas suficientes que sustentam minhas acusações", disse.

De acordo com Nilmara, ela teria sofrido assédio sexual durante gravação de uma série de reportagens que produzia para a TVE no período que a tocha olímpica passou por Mato Grosso do Sul, em julho do ano passado. Nelson Cintra, que acompanhou a equipe e agiu como chefe dos envolvidos no trabalho, teria convidado ela para ir até um quarto de hotel onde a equipe se hospedava, em Dourados.

O chefe também teria, segundo os relatos da servidora, solicitado uma fotografia dela nua por meio do WhatsApp.





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