Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

DATA: 26/02/2019 | FONTE: campograndenews Na 2ª fase de operação, PF prende homem que extorquia contrabandistas Dois mandados de busca também foram cumpridos nesta manhã em Dourados; homem preso se passava por policial federal
Viatura da Polícia Federal durante operação nesta terça-feira em Dourados (Foto: Reprodução/PF) / Ilustração gráfica Caribel News

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (26), a segunda fase da Operação Nepsis em Dourados, a 233 km de Campo Grande. A ação é sequência do trabalho desencadeado em setembro de 2018 para desmantelar uma das maiores quadrilhas de contrabandistas de cigarro do Brasil, enraizada na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.

De acordo com a assessoria da PF, já foram cumpridos em Dourados nesta manhã o mandado de prisão preventiva e os três de busca e apreensão.

Além de angariar provas, a ação cumpre a prisão de homem que se passava falsamente por policial federal para cobrar propina da organização criminosa desmantelada na primeira fase da operação. O nome dele não foi divulgado.

Pelo menos 26 pessoas presas na primeira fase da operação há cinco meses continuam atrás das grades, inclusive o chefão do bando, por Ângelo Guimarães Ballerini, o Alemão.

Conforme a PF, a organização criminosa formou um verdadeiro consórcio de grandes contrabandistas, com a criação de uma sofisticada rede de escoamento de cigarros contrabandeados do Paraguai pela fronteira do Mato Grosso do Sul.

A quadrilha era estruturada em dois pilares: um sistema logístico de características empresariais e, ainda, a corrupção de policiais cooptados para participar do estratagema criminoso.

“Nesse cenário de corrupção policial sistêmica, o preso identificou a oportunidade de se passar por agente de Polícia Federal e vender informações aos chefes da ‘máfia dos cigarros’ sobre possíveis operações policiais, recebendo valores em nome de uma equipe inexistente de policiais federais fictícios, bem como em nome de membros do Poder Judiciário”, informou a PF.

Segundo a Polícia Federal, há registros de solicitação de pagamentos no valor de R$ 1 milhão para prejudicar o andamento de uma suposta operação policial.

O falso policial também auxiliava no escoamento logístico dos cigarros contrabandeados, prestando serviços de “contravigilância”, ou seja, favorecendo o monitoramento pela organização criminosa da fiscalização policial nas rodovias. Ele foi indiciado por organização criminosa e tráfico de influência.

 

Nome da operação – Segundo a mitologia grega, Nepsis significa vigilância interior, estado mental de atenção plena. A operação foi batizada com esse nome em alusão à vigilância necessária para combater as sofisticadas atividades criminosas ligadas ao contrabando e à vigilância em relação à própria atividade de fiscalização estatal para conter a corrupção de servidores públicos.





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