Sábado, 21 de Setembro de 2024

DATA: 10/09/2024 | FONTE: campograndenews Não seja sem noção de passear com cachorro em chão ‘pegando fogo’ Com esse calor, as temperaturas elevadas do solo podem alcançar até 80ºC
Queimaduras nas patas, desidratação e hipertermia são algumas das complicações que podem surgir em dias quentes. (Foto: Divulgação)

Com a chegada das altas temperaturas, tutores de cães e gatos precisam redobrar a atenção aos cuidados com seus pets. Segundo a médica veterinária Jakeline Donadeli, as temperaturas elevadas do solo, que podem alcançar até 80ºC, representam um sério risco para os animais, especialmente durante passeios. Queimaduras nas patas, desidratação e hipertermia são algumas das complicações que podem surgir em dias quentes.

Principais riscos e como evitá-los

A exposição de cães e gatos ao calor extremo pode causar desde problemas respiratórios até queimaduras graves nas patas, especialmente em raças braquicefálicas, como bulldogs, pugs, e boxers, que possuem maior dificuldade de troca de calor. Segundo a Jakeline, os principais riscos incluem “hipertermia, desmaios, queimaduras graves nas patinhas, desidratação e diminuição de apetite”. Por isso, é essencial evitar passeios nos horários mais quentes.

Quando e como passear com segurança?

Para garantir a segurança dos pets, é importante escolher os horários mais frescos do dia para passeios. A veterinária recomenda caminhadas antes das 9h e após às 17h, evitando sempre o período entre 10h e 16h, quando o Sol está mais forte. "Uma maneira simples de verificar se o chão está seguro é colocar o dorso da mão no solo; se estiver quente para nós, estará quente para eles também", orienta a especialista.

Além disso, é fundamental levar água durante os passeios para manter os animais hidratados e priorizar locais com grama, que são menos propensos a superaquecer.

Reconhecendo os sinais de hipertermia e desidratação

Os sinais de que um pet pode estar sofrendo com o calor incluem respiração acelerada e ofegante, aumento da salivação, mucosas mais vermelhas (como olhos e boca), letargia e, em casos mais graves, convulsões. “Se notar esses sinais, tire o animal imediatamente do local quente, molhe-o e ofereça água. Se o estado continuar crítico, leve-o a uma clínica veterinária de confiança”, aconselha.

Além de evitar passeios em horários quentes, outras medidas podem ser adotadas para proteger cães e gatos do calor intenso. Trocar a água com frequência, oferecer áreas bem ventiladas e com sombra, e até mesmo utilizar ar-condicionado são opções válidas. Para raças braquicefálicas, que são mais sensíveis, esses cuidados devem ser redobrados.

Manter os pets hidratados é essencial. A veterinária sugere “colocar vários potes de água pela casa, adicionar pedrinhas de gelo na água, oferecer frutas congeladas como melancia e maçã, e até mesmo sachês de petiscos congelados”. Essas alternativas não só ajudam na hidratação, mas também são uma forma refrescante de manter o pet confortável.

Cuidado com os idosos

Cães e gatos idosos ou que possuem problemas cardíacos e respiratórios merecem atenção especial durante o verão. Eles estão mais suscetíveis à desidratação e complicações de saúde devido ao calor. “Esses pets requerem um manejo cuidadoso da hidratação e conforto térmico, que inclui o uso de ar-condicionado e fontes de água diversas”, destaca a veterinária.

Para ajudar a refrescar os pets sem comprometer a saúde, a Jakeline recomenda “banhos mais frequentes, ventiladores, toalhas molhadas, baldes de água no ambiente e umidificadores”. Todas essas medidas são eficazes para ajudar cães e gatos a se manterem frescos e seguros durante os dias de calor intenso.

Por fim, o cuidado com os pets durante o verão vai muito além de evitar os horários de maior calor. O acompanhamento constante, a observação dos sinais de desconforto e a aplicação de medidas preventivas são essenciais para garantir o bem-estar dos animais de estimação durante o calor extremo. 

 

Por Thailla Torres 





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