Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

DATA: 01/08/2018 | FONTE: G1 MS Em seis meses, mais de 1,3 mil haitianos entram no Brasil pela fronteira de MS com a Bolívia Segundo a polícia, Corumbá se tornou a nova rota de entrada ilegal de estrangeiros no Brasil.
Município começou a fazer uma triagem dos haitianos que entram no Brasil por Corumbá, para traçar um perfil mais detalhado dos imigrantes (Foto: Reprodução/TV Morena)

Em um período de seis meses, entre fevereiro e julho deste ano mais de 1,3 mil haitianos entraram no Brasil, por Corumbá, na fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia, segundo levantamento da Pastoral da Mobilidade Humana, da Igreja Católica.

Depois de meses sem saber o que fazer com a chegada desenfreada de haitianos na cidade, o município começou a fazer a triagem desses estrangeiros. Para traçar um perfil mais detalhado dos imigrantes, o Centro de Acolhimento a População de Rua do município está fazendo uma entrevista para conhecer melhor os imigrantes que chegam a cidade.

De acordo com a Pastoral da Mobilidade Humana, esses imigrantes têm como objetivo principal fugir da miséria que atinge o seu país desde 2010, depois do terremoto que devastou todo o território, e tentar uma nova vida no Brasil.

A maioria absoluta, 80% desses imigrantes, são homens. Eles chegaram ao país, conforme a Pastoral, com a ajuda de algum parente e também têm a esperança de trazer o restante da família.

Uma das questões que mais tem preocupado as organizações humanitárias que acompanham essa situação são as haitianas grávidas. Até agora mais de 35 gestantes passaram pela maternidade de Corumbá, buscando algum tipo de atendimento. Em geral elas chegam sentido dores e não fazem ideia de como está a saúde do bebê, porque ainda não fizeram nenhuma consulta pré-natal.

O fluxo intenso de estrangeiros também mobilizou a Vigilância em Saúde do município, que agora vacina os imigrantes que passam por Corumbá. A ação começou somente na semana passada e até agora 50 receberam doses da tríplice viral, que previne caxumba, sarampo e rubéola, além de doses de tétano e hepatite B.

Para o Ministério Público Federal (MPF), a cidade ainda previsa fazer mais, porque muitos haitianos ainda devem chegar a cidade.





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