Terça-Feira, 16 de Abril de 2024

DATA: 13/07/2018 | FONTE: G1 MS Acusado de executar homem e jogar corpo em cachoeira é condenado a mais de 23 anos de prisão Homem foi um dos envolvidos na execução de Richard Alecandre Lianho. Toda a ação criminosa foi gravada por adolescente.
Foto: Reprodução / Ilustração gráfica Caribel News

O acusado de executar e jogar o corpo de Richard Alexandre Lianho, de 25 anos, na Cachoeira do Céuzinho, foi condenado a mais de 23 anos de prisão em Campo Grande. O julgamento foi nesta quinta-feira (12) na 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Vítima momentos antes da execução, em Campo Grande, MS (Foto: Reprodução/TV Morena)

Vítima momentos antes da execução, em Campo Grande, MS (Foto: Reprodução/TV Morena)

O crime foi registrado em um celular de um adolescente apreendido pela polícia. O corpo foi encontrado no dia 15 de fevereiro de 2017.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), o acusado foi condenado a 22 anos e nove meses de reclusão, inicialmente, em regime fechado, e mais um ano de detenção. Além disso, ele também teve a penalidade de 40 dias-multa no valor de 1/30 do salário mínimo vigente na época dos fatos.

A condenação do réu foi por homicídio qualificado por motivo torpe, ocultação de cadáver, posse ilegal de arma de fogo, posse de arma com numeração adulterada e envolvimento com organização criminosa.

 

Entenda o caso

 

As autoridades descobriram a existência do vídeo da execução de Richard no celular de um dos adolescentes envolvidos no caso, que foi apreendido por roubar um supermercado em Mato Grosso do Sul.

Nas imagens, vítima está com as mãos amarradas. Ela dá um recado para a câmera e, na sequência, é executada. As imagens são fortes. O homem recebe vários tiros e facadas.

Segundo o delegado Bruno Urban, da Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij), três pessoas foram contratadas para o crime.

Conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o assassinato tem relação com briga entre facções. Richard seria integrante de uma e teria se envolvido com uma mulher, de outra.

Segundo a tese do Ministério Público, a mulher teria marcado um encontro com o rapaz, já como emboscada para ele, a mando do marido dela. Vítima foi capturada, mantida em cárcere e morta no dia seguinte.

O jovem foi levado para o barranco da cachoeira, passou por uma espécie de 'julgamento em conferência', onde foi decidido pela morte. Ele foi atingido por dois tiros disparados por dois adolescentes e teve braços e cabeça cortados. Um dos garotos filmou a execução.

 

O corpo foi jogado pelos adolescentes e pelo acusado na cachoeira. O réu está preso e os garotos apreendidos em Três Lagoas. A vítima morava na Vila Popular e tinha passagens por furto e estupro.





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