Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

DATA: 08/05/2018 | FONTE: G1 MS Giroto, Amorim e mais 6 se apresentam na sede da PF após ordem de prisão do STF Os homens presos foram encaminhados para exame de corpo delito. Já as mulheres devem cumprir prisão domiciliar.
Sede da Polícia Federal (PF) de Campo Grande Foto: Reprodução / Ilustração gráfica Caribel News

ex-secretário Estadual de Obras e ex-deputado federal, Edson Giroto, e o empresário João Amorim e mais 6 pessoas se apresentaram na sede da Polícia Federal (PF) de Campo Grande, na tarde desta terça-feira (8). Eles cumprem ordem de prisão expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O ex-fiscal de obras da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), Wilson Roberto Mariano, foi o primeiro a chegar. Depois, foi a vez de Giroto, que carregava uma sacola com roupas e cobertores. Antes de entrar na PF, ele pediu um cigarro para Beto Mariano, que é cunhado dele.

Os outros envolvidos chegaram na sequência: o empresário Flávio Henrique Scrochio, Mariane Mariano, Rachel Giroto, Ana Paula Amorim, e Elza Araújo.

Os presos ficaram cerca de 40 minutos na superintendência. As 4 mulheres foram liberadas e vão cumprir prisão domiciliar. Já os homens foram encaminhados para o Instituto de Medicina e Odontologia legal (IMOL) e fizeram exame de corpo delito.

Bloqueio

No dia 27 de maio, o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, determinou o bloqueio de R$ 6.594.330,95 em bens do ex-secretário Estadual de Obras, Edson Giroto. Os fatos relacionados ao enriquecimento ilícito foram investigados durante a Operação Lama Asfáltica.

A defesa de Giroto informou que todos os valores apresentados pelo Ministério Público serão contestados e que Giroto tinha recursos suficientes para adquirir os bens citados.

Conforme o pedido do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MP-MS), Giroto gastou R$ 2.800.101,28 sem declarar à Receita na construção da casa dele em residencial de luxo em Campo Grande.

O juiz considerou que o “então Secretário Estadual de Obras e de Transportes, coordenava as condutas praticadas dentro da Agesul, circunstância esta que teria resultado no pagamento superfaturado de valores a algumas empresas, com posterior retorno em propina aos agentes públicos envolvidos”.

 

Outras fases da operação

primeira operação da PF sobre desvio de dinheiro público em gestões anteriores do governo do Estado foi deflagrada em 9 de julho de 2015. A ação apurava fraude em obras públicas. Em uma delas, grama que deveria ser plantada ao longo de três rodovias era substituída por capim. Todos os investigados negaram as acusações.

Em 10 de maio de 2016 a segunda fase da investigação: a operação Fazendas de Lama. Esta foi a primeira vez que a PF esteve na casa do ex-governador André Puccinelli. Investigação da PF, CGU e Receita indicaram que o dinheiro obtido com corrupção foi usado para compra de fazendas, daí o nome da ação.

Em julho de 2016 CGU, Receita e PF deflagraram a terceira fase da operação: a Aviões de Lama. Apurações apontaram que os investigados sobre corrupção estavam revendendo bens de alto valor e dividindo o dinheiro com diversas pessoas, com objetivo de ocultar a origem.

A quarta fase foi em maio de 2017. Conforme a PF, os alvos direcionavam licitações públicas, superfaturavam obras, faziam aquisição fictícia ou ilícita de produtos e corrompiam agentes públicos. Os recursos desviados resultaram em lavagem de dinheiro.

Na quinda fase da operação, deflagrada em novembro do ano passado, o auditor-fiscal da Receita Federal Henry Oliveira Tamashiro afirmou que o serviço de inteligência descobriu mecanismos para a lavagem de dinheiro e poderão aplicar multas na ordem de R$ 22 milhões.





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