Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

DATA: 13/03/2018 | FONTE: Correio do Estado Espancada pelo marido, mulher se nega a denunciá-lo e alega gostar de apanhar Vítima se recusou a receber médico e não fez corpo de delito
Foto: Reprodução / Ilustração gráfica Caribel News

Homem de 24 anos foi preso por espancar a esposa, de 22 anos, na noite de ontem, na residência do casal, localizada na região central do município de Inocência. A vítima foi agredida com vários socos no rosto, levou tijolada na cabeça e chegou a ser estrangulada pelo marido.

Porém, quando a Polícia Militar chegou ao local  após ser acionada por vizinhos, ela tentou negar os fatos, alegando que o agressor era inocente.

Segundo o boletim de ocorrência, a mulher foi encontrada com o rosto inchado, coberto de sangue por conta da tijolada que provou corte e estava com marcas de enforcamento. Ela se recusou a receber atendimento médico e tentou justificar as atitudes do marido dizendo que ele agiu de forma violenta porque estava bêbado e com ciúmes, motivos pelos quais acreditava que o homem não deveria ser preso.

O casal foi levado para a Delegacia de Polícia Civil, mas ela não concordou em fazer o exame de corpo de delito, para ratificar a gravidade das lesões.

"Não sou obrigada a fazer corpo de delito contra ele. Sou maior de idade e conheço meus direitos", teria dito segundo registro policial.

Ela também não permitiu que os investigadores fotografassem as lesões, afirmou que gosta de apanhar, sempre apanhou e vai continuar apanhando por amar o agressor.

ALERTA

Este caso vai na direção oposta do que pregam as políticas públicas de combate à violência contra a mulher. O avanço nos mecanismos de proteção e medidas que garantem independência resultaram no crescimento latente do número de denúncias. Em 2017, 18.475 vítimas denunciaram seus agressores em Mato Grosso do Sul, segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). 

A própria Casa da Mulher Brasileira, com sede em Campo Grande, tem um segmento específico para orientar mulheres que ainda aceitam a violência, já que, segundo as estatísticas, situações assim costumam se tornar cada vez piores, chegando a desfechos cruéis, como feminicídio. Só no ano passado foram registradas 57 tentativas de feminicídio e 27 casos consumados no Estado.





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