A irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves, foi presa pela Polícia Federal na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, na manhã desta quinta-feira (18).
O apartamento dela no Rio de Janeiro foi alvo de busca e apreensão, mas ela não estava no local. Um chaveiro foi chamado pela Polícia Federal para abrir o imóvel.
Um primo do presidente do PSDB também foi preso preventivamente pela Polícia Federal. Frederico Pacheco de Medeiros, conhecido como Fred, teria sido filmado recebendo R$ 2 milhões a mando de Joesley Batista.
Além dele, Menderson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG) também foi preso. Todos foram citados na delação de Joesley Batista. Em todos os casos os mandados são de prisão preventiva e foram autorizados pelo STF.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu a prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG). O relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Edson Fachin, decidiu encaminhar a solicitação ao plenário da corte, de acordo com a emissora Globonews.
Aécio é alvo nesta quinta-feira de operação da Polícia Federal que cumpre mandados de busca e apreensão em endereços do senador no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em seu gabinete no Congresso Nacional, ações que são desdobramento da operação Lava Jato.
Aécio também foi afastado pelo STF do mandato de senador, de acordo com uma fonte da Polícia Federal.
A Operação que afastou o presidente do PSDB do mandato foi denominada pela Polícia Federal de Patmos. É uma referência a ilha grega na qual o apóstolo João teria recebido mensagens do apocalipse.
A operação foi deflagrada depois que Aécio foi gravado pedindo 2 milhões de reais ao empresário Joesley Batista, um dos donos do frigorífico JBS, segundo reportagem do jornal O Globo na noite passada confirmada à Reuters por três fontes.