Terça-Feira, 23 de Abril de 2024

DATA: 06/04/2022 | FONTE: Correio do Estado J&F compra minas de ferro e manganês da Vale para criar "JBS da mineração" Acordo em R$ 1 bilhão é primeiro de várias aquisições para tornar-se gigante no setor
Mina de Corumbá produziu 2,7 milhões de toneladas de minério de ferro e 200 mil ton de manganês em 2021. - Divulgação/Vale

Com a ideia de criar a "JBS da Mineração", a J&F Investimentos fechou por R$ 1 bilhão a compra das minas de manganês e ferro da Vale, aqui em Mato Grosso do Sul. Conforme a Valor Econômico, esse negócio marca a entrada da holding dos Batista em mineração e a expectativa era que um comunicado fosse divulgado ainda ontem.

Em material publicado ainda na noite de ontem (05), uma fonte disse à Valor que, com essa transação a "JBS da mineração" começa a se tornar realidade e deve ser só o "primeiro passo" para a gigante mundial no mercado de processamento de carne, se tornar um ‘player’ relevante nesse novo setor.  

Ainda no fim da última semana, a Vale apontou sua  estratégia de simplificação de portfólio, informando estar em tratativas avançadas para vender as operações de minério de ferro, manganês e logística que compõem o Sistema Centro-Oeste.  

Dados da mineradora apontam que, no ano passado, a mina de Corumbá produziu 2,7 milhões de toneladas de minério de ferro — principal matéria-prima para fabricar aço —, além de 200 mil toneladas de manganês, usado em várias aplicações, inclusive como ferro-liga utilizada como insumo por siderúrgicas.

A ideia da Vale é se concentrar na produção de minério de ferro, em duas regiões — a do Sul, em Minas Gerais, com operações em várias minas e instalações de beneficiamento de finos e pelotas de ferro, e a do Norte, na grande reserva de Carajás, no sul do Estado do Pará. Nesse local, a companhia explora a mina gigante S11D, que produz mais de 100 milhões de toneladas por ano.

Entretanto, sobre a transação a Vale limitou-se a reiterar o comunicado de sexta-feira, enquanto a J&F não comentou o assunto, segundo o VE.  

Vale ressaltar que, além de controlar a maior produtora de proteína animal do mundo, a J&F é acionista majoritária da produtora de celulose de eucalipto em Mato Grosso do Sul, Eldorado Brasil.  

Nesse empreendimento, em que é dona de 50,6% do capital, há quase quatro anos a J&F enfrenta uma disputa judicial sobre o controle da produtora de celulose com a sócia Paper Excellence (PE). Um tribunal arbitral declarou no ano passado a vitória da acionista minoritária no conflito, mantendo a validade do contrato de compra e venda firmado em setembro de 2017.

A J&F recorreu à Justiça comum pedindo a anulação da sentença arbitral. A decisão em primeira instância deve ser conhecida entre maio e junho.

 

Ela aparece ainda como dona do Banco Original, do PicPay, e como controladora da Âmbar Energia (que atua em geração e comercialização de energia) e a Flora (dos produtos de limpeza Assim e Minuano).





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