Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

DATA: 02/12/2021 | FONTE: R7 Com cinco casos confirmados da Ômicron, Saúde aumenta vigilância O ministério ativou uma sala de situação na sede para monitorar os casos da variante e organizar medidas repassadas a todo o país
Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde confirmou, nesta quinta-feira (2/12), cinco casos positivos para Covid-19 com a variante africana Ômicron. Três deles foram identificados em São Paulo e dois no Distrito Federal. Todos os passageiros vieram de vôos do continente africano e passaram pelo teste, tendo o resultado confirmado no Brasil. Agora, a pasta reforça a vigilância genômica, responsável pelos sequenciamentos capazes de identificar variantes. 

Uma sala situacional para monitorar os casos da Ômicron foi aberta na sede do ministério para acelerar o registro de novos casos, conseguir realizar a contenção e rastreio a tempo para que a infecção por essa nova variante não se alastre pelo país. Em trabalho desde 29 de novembro, a equipe emitiu três comunicados de risco e quatro informes, repassados aos gestores de saúde com atualizações da situação.

"Os nossos laboratórios centrais estão aptos para detectar essa nova variante", informou o Secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia, durante coletiva de imprensa, nesta quinta. Ele reiterou que houve aumento da vigilância genômica, sendo adquiridos sequenciadores para todas as unidades federadas no país. No entanto, 30% dos equipamentos ainda carecem de instalação. "Isso é um investimento na qualificação, na estruturação da vigilância genômica jamais visto."

As principais recomendações do grupo são pelo aumento da vacinação no Brasil e pela aplicação da dose de reforço. "Precisamos trabalhar para retardar a entrada [da variante] e ampliar a vacinação", disse Correia. O reforço da vigilância laboratorial, das medidas não farmacológicas e do monitoramento dos viajantes também estão entre as prioridades, apesar de não haver previsão de restrições de viagens mais rígidas. 

 

Enquanto a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou a suspensão de voos de seis países da África, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, frisou que esta é uma "ação que existe postura interministerial do governo". Cabe à Saúde, juntamente aos ministérios da Justiça e da Infraestrutura, coordenador pela Casa Civil, deliberar sobre o tema.

O ministro amenizou a necessidade de suspender os vôos, defendendo que as autoridades africanas "foram eficientes em detectar a nova variante", e que, agora, os cidadãos estão sofrendo uma série de restrições, causando fortes impactos na economia. "Há necessidade que haja ponderação, equilíbrio e tranquilidade para que as posições sejam apropriadas", disse.

"Não podemos sair de uma situação libertária, de festas, Réveillon, Carnaval para uma situação de fechamento total da nossa economia, porque as consequências nós já sabemos. Até porque não há motivos para isso"  MARCELO QUEIROGA, MINISTRO DA SAÚDE

Para Queiroga, a saída está no incentivo à vacinação para evitar casos graves e mortes, além das testagens. "A estratégia de testagem é muito importante como medida prévia, assim que chega ao país. É necessária a análise não só do aspecto sanitário, mas tridimensional para que tomemos as decisões mais corretas", destacou. 






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