Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

DATA: 20/10/2021 | FONTE: metropoles Bolsonaro assina sete acordos com presidente da Colômbia Duque está no Brasil desde o dia 17/10. Além de Bolsonaro, o presidente colombiano se encontrará com os presidentes da Câmara e do Senado
Foto: Reprodução

O presidente da Colômbia, Iván Duque, foi recebido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (19/10).

A cerimônia contou com banda militar, salva de 21 tiros de canhão e desfile com cavalos. Antes de vir a Brasília, Duque esteve em São Paulo, onde se encontrou com executivos e representantes do setor empresarial brasileiro.

“É motivo de satisfação e honra receber a visita do Iván Duque. Países vizinhos que têm um bom relacionamento e tem tudo pra crescer mais ainda para o bem dos nossos povos. Conversamos reservadamente, depois de forma ostensiva com nossos ministros, onde trocamos informações, bem como de interesse mútuo que nos preocupam e também, que podem levar ao desenvolvimento de nossos países”, disse Bolsonaro em discurso.

Iván Duque afirmou que tem sido muito agradável estar no Brasil. Ele disse que aproveita a oportunidade para fortalecer os laços entre as nações. O líder colombiano também anunciou que cerca de 60 empresários brasileiros se comprometeram a investir mais de U$ 1,4 milhão na Colômbia.

 

“Essa cifra pode chegar a ultrapassar U$ 2,4 milhões quando se consideram os investimentos em infraestrutura, onde teremos um fundo de capital mais importante deste país”, explica Duque. “Temos uma relação comercial crescente com o Brasil, queremos que as exportações da Colômbia ao Brasil cresçam, mas também que as do Brasil a Colômbia cresçam simultaneamente”, declarou.

O encontro em Brasília serviu para assinar sete acordos entre Brasil e Colômbia:

  • Acordos sobre serviços aéreos entre a República Federativa do Brasil e o governo da Colômbia
  • Memorando de entendimento de cooperação entre o Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural da República da Colômbia e o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento da República Federativa do Brasil
  • Memorando de entendimento entre de cooperação de pesquisa e desenvolvimento
  • Memorando entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico da República Federativa do Brasil, Ministério do Desenvolvimento Regional, Ministério de Moradia, Cidade e Território da Colômbia e o Ministério do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Colômbia
  • Acordo de cooperação técnica internacional entre a Polícia Federal, do Brasil e Polícia Nacional da Colômbia
  • Memorando de entendimento entre a Apex Brasil e Pró Colômbia
  • Memorando de entendimento entre o Serviço de Aprendizagem da Colômbia

 

Antes do encontro com Bolsonaro, nesta manhã, Iván Duque se reuniu com representantes do agronegócio brasileiro, no qual estiveram presentes executivos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Após o encontro com o chefe do Executivo, Duque segue para um almoço no Palácio do Itamaraty. Mais tarde, ele se encontrará com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Uso de máscara contra Covid

Iván Duque, ao contrário de Bolsonaro, é favorável ao uso de máscara de proteção contra a Covid-19. No Twitter, o político colombiano destaca que “a vacinação não é desculpa para baixar a guarda”, em referência à utilização de máscara contra o vírus que já matou cerca de 127 mil colombianos e mais de 600 mil brasileiros.

 

Na recepção desta terça, a imagem das comitivas brasileira e colombiana chamaram atenção para a dissonância quanto ao uso da máscara contra a Covid-19: todos os ministros brasileiros estavam sem o item, enquanto os integrantes da comitiva colombiana utilizavam a proteção.

Mariana Costa/Metrópoles

A Colômbia é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na América Latina, com um intercâmbio bilateral de US$ 3,6 bilhões, em 2020. Nos oito primeiros meses de 2021, o comércio entre os dois países teve crescimento de quase 50% em relação ao ano anterior e poderá encerrar o ano em patamares superiores aos registrados antes da pandemia.

 

“Na nossa visita oficial ao Brasil, chegamos ao Palácio do Planalto, onde nos encontraremos com o presidente Jair Bolsonaro, um grande amigo da Colômbia, com quem falaremos sobre nossas relações históricas e o fortalecimento do comércio, da cultura e do combate à crise climática”, disse Iván Duque. 

Amazônia

 

Em suas falas, os presidentes ressaltaram a importância das assinaturas dos acordos e corroboraram o empenho de, unidos, irem à Gasglow, na Escócia, para a COP26. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2021, será realizada entre 31 de outubro e 12 de novembro de 2021, sob a presidência do Reino Unido.

“Quero agradecer a visita do nobre presidente Iván, dizer que o Brasil sempre estará de braços abertos para seu país. Com toda certeza, chegaremos unidos em Glasglow para tratar da nossa rica Amazônia, que é um assunto muito importante e caro para nós”, disse Bolsonaro sobre o bioma que é compartilhado por ambos países.

“Também estamos trabalhando em um propósito muito muito louvável: a conservação e proteção da nossa Amazônia. A Amazônia para nós é um território muito valioso e cuidamos dela dentro de nossa soberania, mas também é importante que essa defesa traga consigo uma luta eficaz contra os delitos ambientais. A Colômbia avança nessa frente. Quero destacar os esforços que nesse ano já vem nos resultados de combate a esses crimes que tanto nos dói”, disse o presidente da Colômbia sobre a Amazônia.

Iván Duque também disse que compartilha da ideia de Bolsonaro, de os países da região amazônica chegarem a Glasglow com uma mensagem de proteger esse território. “Só conservando esse território, pode levar à captação de mais de 2 milhões de toneladas de gases de efeito estufa, por ano. Isso reafirma que nossa passagem em Gasglow será não somente para trabalhar pela transição energética, pela redução de emissões, mas também alcançar a neutralidade carbono”, explica.

 

Apesar de participar da argumentação do país na conferência, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) que também preside o Conselho Nacional da Amazônia foi descartado por Bolsonaro para liderar a comitiva à cidade escocesa. Em seu lugar, o recém-chegado ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.






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