Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

DATA: 10/04/2017 | FONTE: campograndenews Filho da presidente do TRE preso com drogas era investigado há dois meses
Jeep Renegade apreendido foi uma das chaves para investigações da PF sobre empresário (Fotos: Divulgação/PRF)

A prisão em fevereiro do empresário Breno Fernando Solon Borges, 37 anos, filho da desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, levou Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal a abrirem a investigação que levou a sua detenção em flagrante junto da mulher e de um funcionário de sua serralheria com drogas e munição pesada em Água Clara (a 198km de Campo Grande).

 

Borges foi preso neste final de semana em uma Jeep Renegade vermelha, onde estava com a sua mulher, de 18, e que carregava o reboque com uma moto onde estavam escondidos 51,7 kg de maconha em um fundo falso. O funcionário, de 26, dirigia a caminhonete Ford F-250 XLT F branca onde estavam escondidos 78,2 kg da droga e 199 munições calibre 7,62, usadas em fuzis, e 71 munições calibre 9 mm. Todas são de uso restrito no País.

A Jeep Renegade do empresário é o mesmo veículo que ele usava quando foi detido durante a Operação Carnaval da PRF, em fevereiro, no km 454 da BR-163, vindo de São Paulo, portando uma pistola 9mm municiada.

Borges na ocasião foi conduzido à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central, foi indiciado por porte ilegal de arma e liberado para responder o processo em liberdade após pagar fiança.

Mesmo assim, a arma chamou a atenção da PF, que durante os dois últimos meses apurou que a Renegade seria a responsável por levar principalmente maconha e munição restrita de Mato Grosso do Sul, provavelmente obtidos no Paraguai, para o interior paulista, na região de Itapira.

Segundo apurou reportagem, filmagens da estrada apontaram que sempre a caminhonete era filmada indo para São Paulo carregando um reboque. Mas voltava sozinha depois.

Além disso, a numeração de série de munições 9 milímetros apreendida com traficantes paulistas batia com a da arma apreendida com Borges.

Com a informação de que um novo carregamento estava sendo levado para São Paulo, foi montada a operação com o apoio da PRF, que deteve o empresário e os outros dois acusados no km 141 da BR-262.

O trio foi levado para a Delegacia da PF em Três Lagoas, onde a prisão foi registrada. Borges, dono de metalúrgicas e serralherias na Capital e outros estados, como Paraná e Santa Catarina, não revelou a origem do armamento e das drogas e nem dos supostos compradores. Ainda tentou usar o nome da mãe para não ser indiciado. A reportagem não conseguiu contato com sua defesa até a conclusão desta reportagem.

Sua namorada e o funcionário alegaram em depoimento que não sabiam do material ilícito e que foram informados pelo empresário de que levariam a moto para uma competição de motocross na cidade paulista.





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