Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024

DATA: 03/10/2020 | FONTE: G1 MS Ministro do Meio Ambiente faz sobrevoo nas áreas atingidas pelas queimadas no pantanal do MS Ricardo Salles foi à cidade de Corumbá neste sábado (3). Fogo na região já destruiu 3,4 milhões de hectares, o equivalente a 23% da área do bioma, segundo dados do Ibama. Ministro tem sido pressionado pelo Senado a dar explicações sobre ações do governo no Pantanal.
Helicóptero que ministro do Meio Ambiente fez sobrevoo no Pantanal de MS. — Foto: Lucas Lélis/TV Morena

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, acompanhado de outras autoridades, fez um sobrevoo de helicóptero na manhã deste sábado (3), em Corumbá, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, para avaliar os impactos das queimadas no bioma, que já teve 3,4 milhões de hectares destruídos pelas chamas.

Ministro do Meio Ambiente chegando no aeroporto de Corumbá (MS), para fazer sobrevoo no Pantanal. — Foto: Lucas Lélis/TV Morena

Ministro do Meio Ambiente chegando no aeroporto de Corumbá (MS), para fazer sobrevoo no Pantanal. — Foto: Lucas Lélis/TV Morena

Salles tem sido pressionado pelo Senado a dar explicações sobre as ações do governo no Pantanal. Na sexta (2), a comissão do Senado que acompanha as ações contra as queimadas no Pantanal aprovou requerimento para que o ministro preste informações sobre as multas ambientais aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os senadores querem o detalhamento das sanções aplicadas pelos órgão nos últimos cinco anos em cada bioma brasileiro. Salles tem 30 dias para responder.

Na quarta (30), a mesma comissão fez um convite a Salles para ele esclarecer as medidas adotadas pelo governo para contenção e prevenção das queimadas. Ele não é obrigado a comparecer.

Neste ano, o fogo já consumiu mais de 1.408 milhão de hectares do Pantanal sul-mato-grossense, segundo dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), obtidos em parceria com o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA/UFRJ).

O Mato Grosso do Sul está em situação de emergência ambiental por causa das queimadas. A União disponibilizou ajuda de R$ 3,8 milhões. Além disso, o estado enfrenta, nesta semana, um recorde histórico de calor. Em Corumbá, na região pantaneira, os termômetros chegaram a marcar 43°C.

Autoridades dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso entregaram a Salles uma proposta de políticas públicas de preservação ambiental com foco no Pantanal.

 

O ministro afirmou que ao sobrevoar o Pantanal destacou o clima extremo e o baixo nível do rio Paraguai.

Salles defendeu a ideia de ter uma brigada permanente entre MS e MT. — Foto: Lucas Léllis/TV Morena

Salles defendeu a ideia de ter uma brigada permanente entre MS e MT. — Foto: Lucas Léllis/TV Morena

Salles defendeu ainda o uso do fogo controlado e da pecuária apoiando a ideia de ter uma brigada permanente entre MS e MT. Ele criticou as questões ideológicas para o uso de retardantes de fogo como é usado nos Estados Unidos e Canadá e que o governo não tardou em responder.

 

Conforme o ministro, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Ibama dobraram o efetivo este ano, mas isso não aconteceu em Corumbá.

Sobrevoo

 

Salles sobrevoou a área atingida pelo fogo em um helicóptero da Marinha. O ministro estava acompanhado do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, do senador Nelsinho Trad (PSD-MS) e também do secretário de Estado de Meio Ambiente, Jaime Verruck. Todos usavam máscara de proteção devido a pandemia da Covid-19.

Segundo o senador Nelsinho Trad, o voo teve duração de 30 minutos pelos arredores de Corumbá. Ele afirmou que foi possível observar vários focos de incêndios no Pantanal. A intensa estiagem também foi outro fator que chamou a atenção das autoridades.

 

"Áreas que antes eram alagadas, vazantes do rio, estão todos secos. É impressionante como a estiagem foi um dos fatores preponderantes para essa realidade triste", explicou.

Bombeiros e brigadistas na região da Serra do Amolar, no Pantanal de MS. — Foto: Governo de MS/Divulgação

Bombeiros e brigadistas na região da Serra do Amolar, no Pantanal de MS. — Foto: Governo de MS/Divulgação





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