A Federação Nacional dos Policiais Federais e a Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal emitiram comunicados sobre a troca do comando do Ministério da Justiça e da Segurança Nacional e do Delegado-Geral da Polícia Federal.
A Fenapef diz acreditar que seguirá com autonomia e independência em suas investigações e deixa claro que até o momento não tem notícia de qualquer interferência nas investigações em andamento, até porque a Polícia Federal detém autonomia investigativa e técnico-científica asseguradas em lei.
Já no comunicado da ADPF, deseja-se a André Mendonça êxito na condução dos desafios presentes em sua nova função, e a Alexandre Ramagem uma administração profícua e que traga fortalecimento institucional à Polícia Federal. A ADPF ainda deixa claro que Ramagem possui o apoio dos delegados: “O Delegado de Polícia Federal nomeado possui qualificação técnica para o exercício do cargo, acumulando experiências em diversos setores da instituição.”
E conclui: “Certamente, o novo Diretor-Geral poderá contar com o apoio dos seus pares e da Associação em tudo que fortalecer e proteger o órgão”.
Vemos, portanto, que Alexandre Ramagem é bastante atacado pela mídia, por Marcelo Freixo, pelo PSOL em geral e pelo MBL. Mas é bastante apoiado e elogiado por policiais e delegados federais – opiniões que, de fato, interessam.
Leia nota da Fenapef e a da ADPF.
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) recebe com tranquilidade a designação do Advogado Geral da União, André Mendonça, para o Ministério da Justiça, e de Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal.
O nome de Ramagem estava entre os mais cotados para o cargo. Ele integrou a escolta pessoal do presidente Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. Consideramos que Alexandre Ramagem é um policial perfeitamente qualificado para o cargo e tem o respeito da categoria.
A Fenapef reforça a importância de a Polícia Federal se manter distante de qualquer interferência política e acredita que seguirá com autonomia e independência nas suas investigações. Os mais de 14 mil policiais federais representados pela Federação seguirão vigilantes e reiteram que não vão abrir mão da independência e autonomia investigativa da Polícia Federal.
Até o momento, não se tem notícia de qualquer interferência nas investigações em andamento, até porque a Polícia Federal detém autonomia investigativa e técnico-científica asseguradas em lei.
A Federação Nacional dos Policiais Federais não se furtará à defesa intransigente de todos os policiais federais e da melhoria e independência das investigações no nosso país. A entidade acredita na modernização da Polícia Federal, com porta única de entrada, ciclo completo de polícia e manutenção da autonomia investigativa, sem interferência política na atuação dos policiais federais.
Brasília, 28 de abril de 2020
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), representante dos Delegados de Polícia Federal em todo País, deseja ao recém nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz de Almeida Mendonça, êxito na condução dos desafios presentes em sua nova função. A entidade se coloca à disposição para efetiva colaboração com os temas relativos à segurança pública, em especial à atividade de polícia judiciária e ações específicas de combate à corrupção e à criminalidade organizada.
A ADPF também deseja ao novo Diretor-Geral da Polícia Federal, Alexandre Ramagem Rodrigues, uma administração profícua e que traga fortalecimento institucional à Polícia Federal. O Delegado de Polícia Federal nomeado possui qualificação técnica para o exercício do cargo, acumulando experiências em diversos setores da instituição.
O momento exige da PF trabalho árduo, medidas sérias e a demonstração expressa nos atos e nas palavras de que a sociedade continuará tendo todos os motivos para ter a instituição no mais alto conceito de seriedade e excelência técnica de suas atividades constitucionais e legais. Certamente, o novo Diretor-Geral poderá contar com o apoio dos seus pares e da Associação em tudo que fortalecer e proteger o órgão.
Ao ensejo, a ADPF reitera a necessidade de manifestação do senhor presidente da República quanto ao compromisso público de que o novo Diretor-Geral da Polícia Federal terá total autonomia para formar sua equipe e conduzir a instituição de forma técnica e republicana, bem como o envio urgente de projeto de legislação ao Congresso Nacional, estabelecendo mandato para o cargo de Diretor-Geral e autonomia para a Polícia Federal, nos termos da carta publicada no dia último dia 26 de abril.