O procurador jurídico da Câmara Municipal de Campo Grande, e secretário de Receita na gestão de Gilmar Olarte na prefeitura, André Luiz Scaff, sua esposa e mais 35 empresas e seus representantes legais, foram acusados de improbidade administrativa pela Força-Tarefa do Ministério Público Estadual. Os promotores de Justiça Tiago di Giulio Freire, Fernando Martins Zaupa, Cristiane Mourão Leal dos Santos e Thalys Franklin de Souza pedem a devolução de R$ 10 milhões supostamente recebidos ilicitamente por Scaff, mais o pagamento de R$ 100 milhões por danos morais coletivos e multa de R$ 30 milhões.
A denúncia aponta que os R$ 10 milhões que André Scaff recebeu juntamente com a esposa foram propinas pagas por empreiteiras, empresas de informática, de eventos e de produtos de limpeza. Conforme a acusação do Ministério Público Estadual, empresários que mantinham contratos com o município, ao agirem desta forma, “compravam facilidades” na Câmara Municipal, já que pagavam para ter como aliado, André Scaff, que exerceu a chefia de gabinete da presidência da casa.