Com o início do período seco chega também a conta de energia mais cara. Em julho, a bandeira tarifária será amarela, com custo adicional de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos, determinou nesta sexta-feira (28/6) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Segundo o órgão, julho é um mês típico da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN) e a previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios.
“Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da bandeira amarela”, justificou a Aneel. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração. Em junho, a bandeira está verde, sem cobrança extra.
Dicas
“Com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente e o consumidor tem a melhor informação, para usar a energia elétrica de forma mais eficiente, sem desperdícios”, ressaltou a Aneel. “Com o anúncio da bandeira amarela é necessário intensificar as ações relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia”, destacou a agência.
O órgão regulador também apresentou algumas dicas para economizar energia: tomar banhos mais curtos, de até cinco minutos; não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar condicionado; só deixar a porta da geladeira aberta o tempo que for necessário, utilizar iluminação natural ou lâmpadas econômicas e apagar a luz ao sair de um cômodo; pintar o ambiente com cores claras; juntar roupas para passar de uma só vez; e retirar os aparelhos da tomada quando possível ou durante longas ausências.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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