Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

DATA: 03/04/2019 | FONTE: Correio do Estado Pai precisa de R$ 1 milhão para continuar a sorrir em família Campanha na internet quer arrecadar dinheiro para “Gaúcho” fazer tratamento que só existe nos EUA
O valor, só do tratamento, sairia cerca de R$ 1,8 milhão - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal / Ilustração gráfica Caribel News

A foto acima foi do aniversário de 1 aninho da caçula Melina, em agosto do ano passado, quando todos os três filhos de Alexandre e Patrícia se vestiram de amarelo para combinar com o tema da festa: “abelhinha”. Quatro dias antes do registro, o pai, mais conhecido como “Gaúcho”, havia passado por mais uma sessão de quimioterapia da primeira parte do tratamento.

Alexandre e Patrícia são casados há oito anos e, juntos, construíram sorrisos de se apaixonar em uma “escadinha”: Felipe, 7 anos; Bruna , 4; e Melina, 1 aninho. E foi depois que Gaúcho decidiu trocar o carro pela bicicleta para sair do sedentarismo que a doença bateu à porta da família. Em apenas um mês, ele perdeu 7 quilos, sonho de consumo de muita gente, mas que mostrava que havia algo de errado. O cansaço e a indisposição lhe acompanhavam constantemente, até que um dia ele pediu à esposa que apalpasse sua barriga. Uma massa havia se formado ali. Enfermeira, Patrícia ligou os pontos: tudo casava com o que eles não queriam acreditar.

O quebra-cabeças começou a ser montado junto de exames e consultas a especialistas, que resultaram no diagnóstico de linfoma. Uma cirurgia chegou a ser cogitada, mas os médicos só “abriram” para fazer a biópsia, porque operar mesmo não era possível. O tratamento indicado foi quimioterapia e o diagnóstico final foi de: linfoma não hodgkin difuso de grandes células B. “A maioria dos pacientes respondem ao protocolo de base, ele então fez seis ciclos de quimioterapia e logo a massa sumiu”, conta a esposa, Patrícia Delamare de Oliveira, de 35 anos. No entanto, a realidade contrariou a expectativa que a família tinha, Alexandre não estava respondendo ao tratamento e, apesar da “massa” ter diminuído, a atividade neoplásica estava a todo vapor. “Essa atividade neoplásica conta muito mais que a massa, e como não podíamos repetir o protocolo, passamos para um mais agressivo”, narra Patrícia.

Em janeiro esta etapa terminou com os filhos cientes de que o papai estava doente e que o tratamento deixaria ele careca. A mãe também pedia às crianças para que fizessem menos bagunça, principalmente nos dias que o pai não estivesse bem.

O próximo passo de Gaúcho, segundo a família, era o de entrar em remissão para então passar pelo transplante, mas mais uma vez eles foram surpreendidos. “A massa aumentou 2 cm e a atividade também. Ou seja, quando a gente esperava que eliminasse, pioraram as coisas”, desabafa.

As pesquisas então começaram e a ida a grandes centros em busca de um tratamento eficaz, também. Até que Alexandre e Patrícia se depararam com uma tecnologia praticada na China e nos Estados Unidos. “Em consenso, dois especialistas apontaram para essa tecnologia. Ela não é uma quimio, ela pega os linfócitos, misturam a um vírus até se tornarem super-linfócitos enquanto o paciente segue internado para baixar a imunidade. Para então ser aplicado esses linfócitos na corrente sanguínea e logo depois vem a cura”, explica a esposa.

No entanto, tal tecnologia não existe no Brasil e o que se sabe é que para trazê-la precisaria, além de tamanha infraestrutura, investir em pesquisa de vetores e um gasto de cerca de R$ 30 milhões. “É praticamente uma cura para a leucemia e certos tipos de linfoma”, fala Patrícia.

Desde o início do ano ela vem matutando o que pode ser feito. O valor, só do tratamento, sairia cerca de R$ 1,8 milhão.

“Pensei, pensei, pensei. Campo Grande tem 1 milhão de habitantes, se cada um desse R$1,00, mas e se a gente pensasse no Centro-Oeste todo? No Sul? A gente tem condições de levantar”, espera.

A luta da família é contra o tempo e o receio de que Gaúcho fique ainda mais debilitado. “Tratamento oncológico é um tiro no escuro, mas se a gente pode tentar, por que não?”, arrisca Patrícia.

Através do site Vakinha Virtual, a família criou uma campanha para arrecadar o dinheiro, com o resumo da história, foto da família e o apelo de Patrícia. “Desde já agradeço. De uma esposa que prometeu ao marido estar sempre junto em todos os momentos e que vai tentar com todas as forças o melhor dos tratamentos. Que Deus retribua infinitamente o desejo despertado em cada coração.”

PARA AJUDAR
Na luta contra um linfoma não hodgkin difuso de grandes células B refratário, Alexandre busca ajuda financeira para tratamento nos EUA, chamado CAR-T CELL. A campanha “Juntos pelo Gaúcho” já está on-line por meio do link: 

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/juntos-pelo-gaucho .

Alexandre e Patrícia com Felipe, 7 anos; Bruna , 4; e Melina, 1 aninho 

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal





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