O jovem de 18 anos acusado de ter matado três cães a facadas na noite de ontem (10) em Rio Brilhante, foi ouvido e liberado na manhã desta sexta-feira (11) depois de prestar depoimento ao delgado Guilherme Sarian.
Elieverton Vargas Barbosa confessou o crime e disse que antes havia ingerido pelo menos nove latas de cerveja em casa e que não tem habito de fazer uso de bebida alcoólica, porem bebeu ontem, ficando embriagado. Disse que não teve um motivo especifico para matar os três animais. Existia a informação de que as mortes poderiam ter ocorrido em possível ritual de magia negra.
Como o crime cometido por tem pena de 6 meses a um ano de prisão, inferior a 4 anos tempo que o levaria a prisão, e ainda pelo fato de ter se apresentado espontaneamente na delegacia fez com que a autoridade policial realizasse a oitiva e em seguida sua liberação.
Familiares de Elieverton disseram que irão encaminha-lo para avaliações médicas, pois acreditam que ele sofra de algum distúrbio mental. Segundo uma irmã do acusado, quando criança o jovem dizia que ‘’via vultos’’, por isso a família acredita que ele esteja com algum tipo de problema mental mais agravado.
Dois dos animais mortos tinham sido adotados a pouco tempo de um abrigo mantido pela AMAR (associação de proteção aos animais) de Rio Brilhante.
O companheiro do acusado que morava com ele na casa, disse que jamais imaginava que o jovem seria capaz de tamanha violência contra os animais, disse que até carinhoso com os cães ele era.
O caso gerou revolta em muitas pessoas que se manietaram nas redes sócias, chocadas e ao mesmo tempo indignadas com o caso.
Em entrevista ao radialista Olimar Gamarra na Rádio Kativa FM, hoje ao meio dia, Eliza Mara, presidente da AMAR, disse emocionada que todas estão de luto pelo o que aconteceu.
”Dois desses animais foram adotados por eles. Animais que foram deixados dentro de um balde em frente ao nosso abrigo, tratamos, cuidamos deles para serem mortos dessa forma, é muito triste e revoltante”, diz Eliza.
Ainda segundo ela, a lei de maus tratos no Brasil ainda é muito branda proporcionando situações como essas.
”Precisamos mudar essa legislação para que pessoas como essa não cometam esse tipo de crime e não seja presa. Vamos continuar acompanhando esse caso de perto”, finaliza ela.
Os três animais foram sacrificados dentro da casa na noite desta quinta-feira (10). Quem acionou a Polícia Militar foi a irmã do acusado.
O caso foi registrado como,
‘‘PRATICAR ATO DE ABUSO, MAUS-TRATOS, FERIR OU MUTILAR ANIMAIS SILVESTRES, DOMÉSTICOS OU DOMESTICADOS, NATIVOS OU EXÓTICOS, SE OCORRE MORTE DO ANIMAL”.
Foto: Olimar Gamarra
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